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Brasil Maior é insuficiente para crescimento da indústria, diz CNI

3 de agosto de 2012

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As medidas do Plano Brasil Maior, programa do governo de incentivo à economia, lançado há um ano, foram positivas, mas ainda não surtiram efeito para a maioria da indústria e são insuficientes para aumentar a competitividade do país, revela pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira, 2 de agosto. Por isso, os empresários sugerem que o governo aprofunde as medidas do Plano, com a ampliação da desoneração da folha de pagamento, a simplificação do sistema tributário e da legislação trabalhista e a redução dos custos da energia.

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Conforme a Consulta empresarial – Plano Brasil Maior avaliação após um ano, realizada com 784 empresas de todo o país entre 24 e 30 de julho, 19,3% dos entrevistados desconhecem o Plano. Outros 34,6% sabem da existência do Plano, mas conhecem superficialmente as medidas. Apenas 8,2% conhecem o Plano e os detalhes das medidas. Entre aqueles que conhecem o Plano, 75,2% disseram que não houve impacto na própria empresa e mais da metade (57,5%) informou não ter sentido efeito sobre a indústria como um todo.

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Entre os empresários que conhecem o Plano, 57,5% dizem que não houve resultado para o crescimento da indústria e outros 30% acreditam que os efeitos foram positivos ou muito positivos. Mas a avaliação não é a mesma quando os empresários consideram os resultados sobre a própria empresa. Para 75,2% dos entrevistados, o Plano não teve impacto sobre a empresa e apenas 16,8% disseram que os efeitos foram positivos ou muito positivos.

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“As avaliações são menos otimistas quando o empresário fala da própria empresa talvez porque as medidas sejam mais direcionadas a determinados setores e não horizontais. Um dos exemplos é desoneração da folha de pagamento, que, no começo, era para quatro setores e agora passou para 15”, explica o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. A medida é positiva, mas não alcança a maioria dos setores industriais.

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Apesar dos efeitos do Plano serem pouco percebidos no curto prazo, os empresários estão otimistas em relação ao futuro. Segundo a pesquisa, 62,7% dos entrevistados que conhecem o Plano acreditam que os resultados nos próximos dois anos serão positivos ou muito positivos para a indústria. Outros 19,3% avaliam que não haverá impactos no mesmo período. Em relação à própria empresa, metade (51,2%) avalia que os impactos no período de dois anos serão positivos ou muito positivos.

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Apesar do otimismo demonstrado, o Plano Brasil Maior não influenciou as decisões de investimentos. Entre os empresários que conhecem o plano, 67,6% informaram que as medidas não alteraram ou não vão alterar os planos de investimentos da empresa. Outros 5,3% informaram que os planos de investimentos encolheram e 8% não souberam informar. Os demais 19,1% acreditam que haverá aumento nos investimentos.

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Na opinião dos empresários, a desoneração da folha de pagamento é o instrumento que terá maior impacto positivo na competitividade dos produtos das empresas. Essa opção foi assinalada por 71,2% dos 784 entrevistados. Para 59,2%, a simplificação da tributação também é uma medida importante para a competitividade das empresas. A redução da tributação foi apontada por 56% dos empresários e a simplificação da legislação trabalhista foi lembrada por 51,3%. A redução dos custos de energia foi citada por 38,1% dos entrevistados (essa pergunta permitia até cinco respostas, por isso a soma ultrapassa os 100%).

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Conforme Castelo Branco, o governo precisa dar atenção às prioridades elencadas pelos empresários. “Se as novas medidas a serem anunciadas forem ao encontro dessas prioridades, a competitividade da indústria tende a ter um ganho maior”, afirma o economista.

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Fonte: Investimento e Notícias

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