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Brasil tem 321 projetos de mineração

17 de outubro de 2014

O Brasil tem 115 empresas relacionadas a pesquisa mineral no Brasil, com 321 projetos, segundo dados do DNPM compilados em abril deste ano. Do total, são 127 de ouro, 97 de metálicos (alumínio, nióbio), 53 de ferrosos e 44

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O Brasil tem 115 empresas relacionadas a pesquisa mineral no Brasil, com 321 projetos, segundo dados do DNPM compilados em abril deste ano. Do total, são 127 de ouro, 97 de metálicos (alumínio, nióbio), 53 de ferrosos e 44 de não metálicos (fosfato, potássio). Os números foram apresentados nesta quinta-feira (16) pelo coordenador operacional da Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (Adimb), Gustavo Mello, durante evento em Belo Horizonte (MG).

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Segundo Mello, para o DNPM existem milhares de minas no país, mas operações de mineração se restringem a 140. Mais da metade dessas operações fica em Minas Gerais, que tem 74 minas. Não estão incluídas minas para a produção de cimento.

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Pará e Goiás dividem o segundo lugar, com 13 cada. A Bahia aparece na sequência, com 10 minas. Em todo o Brasil, 16 Estados possuem minas. Das 140 minas, 57 são de ferro, 39 de metálicos, 23 de não metálicos e 21 de ouro.

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Mello disse que o Brasil é um global player de nióbio, tântalo, grafita, ferro, manganês e bauxita. O país entra na categoria de exportador para estanho, níquel, magnésio, ouro e cromo. É considerado autossuficiente em cobre e titânio, e dependente de potássio e terras-raras. O geólogo aposta no crescimento do mercado de fosfato no país.

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“O Brasil tem muitas reservas de fosfato, mas no Marrocos tem mais e é mais barato. Sai mais barato importar do que produzir no Brasil, apesar dos incentivos que o governo federal tem oferecido. Eu acredito que o mercado de fosfato no país está em expansão, com a abertura de minas ligadas a fertilizantes”, disse Mello.

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Quanto às terras-raras e o potássio, o coordenador operacional da Adimb é menos otimista. Segundo ele, há uma dificuldade com a produção de potássio devido à quantidade resultante de sal de potássio, que não tem um destino determinado.

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“A China é um grande player de terras-raras e tem alto volume de produção, porque não respeita algumas limitações ambientais. Quando é feita a quebra da monazita, tem-se um rejeito que é radioativo. Muitos projetos de terras-raras no Brasil não vão para frente, porque não há um procedimento que não gere tanto rejeito radioativo ou que trabalhe com elementos que não gerem esse rejeito”, afirmou Mello.

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O geólogo falou também sobre as fases e prazos de um projeto de pesquisa mineral em dez anos. Segundo ele, tem-se uma base de referência em que na definição de áreas potenciais são estipulados 1000 alvos; na exploração inicial, o número cai para 100 alvos; posteriormente, com a sondagem exploratória, são definidos 15 depósitos; após a definição de recursos e estudos de viabilidade, tem-se quatro jazidas; para implantação e operação, chega-se a uma mina.

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Mello palestrou na manhã de hoje no 25º Simpósio Minero-Metalúrgico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que é realizado nesta semana em Belo Horizonte (MG). O tema do seminário foi “Tendências para Exploração Mineral no Brasil”. O evento conta com o apoio editorial do NMB.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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