Brazil Minerals pede 32 mil hectares para pesquisa de ouro
31 de agosto de 2016
A BMIX declarou no último dia 29 que sua subsidiária a Jupiter Gold Corporation obteve os direitos minerários de uma área de 773 acres, cerca de 313 hectares, em Paracatu
A Brazil Minerals (BMIX) declarou no último dia 29 que sua subsidiária a Jupiter Gold Corporation, dedicada à exploração de ouro, obteve os direitos minerários de uma área de 773 acres, cerca de 313 hectares, em Paracatu, no Estado de Minas Gerais. O NMB identificou mais outras áreas requeridas em Minas Gerais e Amazonas, nos últimos dois meses, que somam 32 mil hectares.
Segundo apurou o Notícias de Mineração Brasil (NMB), o processo está na fase de Requerimento de Pesquisa e em nome da Mineração Jupiter, tendo sido protocolado no dia 3 de agosto. A mesma mineradora protocolou também pedido de pesquisa para uma área de 1890 hectares nos municípios de Dionísio, Mariliéria e São Domingos da Prata, todos em Minas Gerais, no dia 12 deste mês. Além de três outras áreas em Apuí, no Amazonas, com pouco mais de 9 mil hectares cada.
Em julho, a mesma mineradora requereu áreas para mineração de manganês em Senador Modestino Gonçalves, Augusto de Lima, Diamantina e Buenópolis, todas em Minas Gerais, bem como uma área para ouro em Crixás e Uirapuru, em Goiás.
Paracatu hospeda a maior mina de ouro em operação no Brasil, a Morro do Ouro, da Kinross. Essa mina a céu aberto tem, segundo dados de 2015, reservas provadas e prováveis de 9,645 milhões de onças de ouro e atingiu, naquele ano, a produção de 477.622 onças.
“Uma operação simples de produção de ouro, com o uso de centrífugas, localizada ao longo do Córrego do Ouro e rio abaixo em relação à mina Morro do Ouro, foi recentemente oferecida à Jupiter por R$ 12 milhões. A Jupiter declinou da oportunidade e, em vez disso, gastou tempo investigando oportunidades greenfield próximas. Ela identificou um processo que considerou mais interessante no Córrego do Ouro, rio acima da dessa operação à venda e, portanto, mais próxima do de Morro do Ouro”, diz a BMIX em nota.
Um especialista contratado pela Jupiter declarou que a área requerida pode ser objeto de um programa de recuperação de ouro aluvial baseado no uso de centrífugas, apesar de demandas ainda mais pesquisas, diz a mineradora. O processo requerido fica a 350 milhas [563 quilômetros] das operações de diamante e ouro aluvial da BMIX, segundo comunicado da Brazil Minerals, que tem sede em Pasadena, na Califórnia.
Notícias de Mineração Brasil