Brazil Minerals pode ter parceiro chinês em projeto de ouro no Amazonas
20 de maio de 2016
A Brazil Minerals disse que tem progredido nas conversas com um grupo privado de mineração da China para uma possível parceria envolvendo o projeto de ouro Apuí/Borba, na cidade de Borba (AM).
A Brazil Minerals disse que tem progredido nas conversas com um grupo privado de mineração da China para uma possível parceria envolvendo o projeto de ouro Apuí/Borba, na cidade de Borba (AM). Os próximos passos da negociação incluem a visita de representantes da empresa asiática no site do projeto, que teve relatório de pesquisa aprovado pelo DNPM em abril.
A mineradora norte-americana tem conversado diretamente com o CEO do grupo chinês. Dois ou três representantes da empresa vão conhecer as áreas dos direitos minerários da Brazil Minerals e as operações em visita marcada para julho. A companhia produz ouro, areia e diamante em Olhos D'Água (MG), na mina Duas Barras.
No fim de maio, a mineradora também vai receber representantes de um grupo de investidores dos Estados Unidos, segundo informações de comunicado enviado ao mercado na segunda-feira (16).
O direito minerário referente ao projeto Apuí/Borba é o 880.239/2009 e está em fase de autorização de pesquisa. O titular do processo é a Bmix Participações, subsidiária integral da mineradora norte-americana no Brasil.
Segundo informações do website da Brazil Minerals, o projeto de ouro no Amazonas tem o tamanho máximo permitido para um direito minerário, que é de 9.999 hectares, e fica na região norte do Estado, entre as cidades de Apuí (AM) e Borba (AM). A mineradora descreve a área como “15% maior que toda a ilha de Manhattan, em Nova York”.
No comunicado de segunda-feira, a Brazil Minerals informou também que adquiriu um caminhão novo modelo Accelo 1016/44, produzido pela Mercedes Benz na fábrica de Juiz de Fora (MG). O equipamento foi entregue no início deste mês. A mineradora não precisou gastar dinheiro e pagou o caminhão com créditos fiscais após a aprovação dos órgãos estatais.
Uma das condições para usar os créditos fiscais era que o equipamento fosse novo e construído no Estado de Minas Gerais.
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