Brazilian Nickel, empresa com sede em Londres, iniciou este mês um roadshow para captar até US$ 30 milhões para desenvolver o estudo final de viabilidade do projeto de níquel que a mineradora tem no Piauí. A busca po
Brazilian Nickel, empresa com sede em Londres, iniciou este mês um roadshow para captar até US$ 30 milhões para desenvolver o estudo final de viabilidade do projeto de níquel que a mineradora tem no Piauí. A busca por investidores será feita em São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG).
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Segundo Luciano Ramos, presidente da Piauí Níquel Mineração, empresa aberta no país pela Brazilian Nickel, o objetivo é fazer uma oferta privada de ações, para captar cerca de US$ 20 milhões, e uma oferta de títulos de dívida para obter cerca de US$ 10 milhões.
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O propósito da empresa é usar o valor levantado para financiar o estudo de viabilidade do empreendimento que fica em Capitão Gervásio, interior do Piauí, e foi comprado da Vale em abril de 2013. “A Vale já estudou bastante a área e o processo. Por isso, vamos partir direto para o estudo final”, diz Ramos.
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O estudo final vai se concentrar em modificações na planta de demonstração que a Vale construiu para testar diversos processos de obtenção de concentrados de níquel. Ramos afirma que é preciso mostrar a eficácia da tecnologia aos futuros investidores. A empresa pretende concluir o estudo final em 18 meses e fazer uma oferta pública de ações, em Londres.
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A Brazilian Nickel, da qual Ramos é cofundador, é formada por executivos que vieram das área de níquel da BHP e da European Nickel. A empresa foi criada para identificar oportunidades de negócios a partir da produção de níquel com minérios lateríticos.
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Quando pronta, a planta de Capitão Gervásio vai ser capaz de produzir 22 mil toneladas de níquel contido, a partir de 100 mil toneladas de MHP (Mixed Hidroxide Precipitate), e 800 toneladas de cobalto.
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O projeto no Piauí foi um dos 80 projetos analisados pela equipe técnica da Brazilian Nickel. Ele foi escolhido por estar disponível e em fase avançada de implantação. A empresa pretende adequar a tecnologia projetada pela Vale para reduzir o consumo de ácido sulfúrico, usado na lixiviação em pilha, e a área necessária para a extração de minério, o que pode reduzir o impacto ambiental e facilitar a obtenção de licenças.
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Sobre a logística, tanto de internação de enxofre para a produção de ácido, quanto para a exportação de concentrado de níquel, Ramos diz que a intenção é usar a ferrovia Transnordestina, que deve chegar à região em 2018, segundo o cronograma atual.
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Os portos a serem utilizados são o de Pecém, próximo a Fortaleza (CE), e o de Suape, perto de Recife (PE).
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Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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