rnA Carpathian Gold, empresa listada na bolsa de Toronto, espera começar a produzir ouro este ano no Brasil. A previsão inicial era que a produção começasse em 2012. Mas o ritmo de processo de licenciamento levou a
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A Carpathian Gold, empresa listada na bolsa de Toronto, espera começar a produzir ouro este ano no Brasil. A previsão inicial era que a produção começasse em 2012. Mas o ritmo de processo de licenciamento levou a uma mudança no cronograma.
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A mina da Carpathian fica no norte de Minas Gerais, na região do município de Riacho dos Machados. A empresa tem o ativo desde 2008. Trata-se de uma mina a céu aberto que foi operada pela Vale nos anos 80 e 90.
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Segundo Marco Antônio Fernandez, gerente de Meio Ambiente da empresa, a expectativa é que a produção comece no segundo semestre. Os investidores têm pressa porque trabalham como um cenário em que o preço do ouro começará a cair em 2015, após uma sequência de altas nos últimos anos. A onça do ouro está hoje na casa dos US$ 1.600.
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O período de retorno do investimento é de três anos após seu início e a perspectiva de uma redução da cotação agita a empresa.
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“Temos procurado fazer tudo [para atender às demandas relacionadas ao projeto]. Contratamos pessoal da região do projeto, fazemos nossas compras no comércio local, trabalhamos em prol da segurança dos funcionários”, diz ele. “Mas a questão chave, a grande dificuldade, são as pressões sociais, do Ministério Público e outros fatores não ambientais. E ninguém sabe o que virá [de condicionantes] no processo de licença de operação.”
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A Carpathian obteve de autoridades mineiras a licença de instalação em novembro de 2011, mas a licença veio acompanhada de 51 medidas condicionantes que a empresa tem de cumprir e as obras só começaram em julho de 2012. A Carpathian está questionando dez dessas exigências.
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A licença de operação tende a ter outras condicionantes, que ainda são uma incógnita para a companhia e seus investidores.
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Os investidores da Carpathian são do Brasil, Austrália, EUA, Europa. O aporte em Minas é de US$ 160 milhões e a produção esperada é de 3,25 toneladas de ouro por ano. A empresa também está presente na Romênia.
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Os maiores produtores de ouro de Minas são a Kinross (cerca de 16 toneladas por ano), AngloGold Ashanti (cerca de 15 toneladas) e a Jaguar Mining (5 toneladas), segundo dados do governo do Estado. A Carpathian ocuparia o quarto lugar nesse ranking.
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Seu empreendimento é o mais adiantado dos grandes projetos de mineração em instalação ou em estudo no norte de Minas – uma região tradicionalmente pouco desenvolvida e que nos últimos anos passou a ser chamada de ‘nova fronteira da mineração’. Os outros projetos são de minério de ferro, entre eles o da Sul Americana de Metais (SAM, Votorantim e o grupo chinês Hombridge), Mineração Minas Bahia (do grupo inglês Eurasian Natural Resources Corporation) e a Vale.
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Na avaliação de Fernandez, a Carpathian tem sido mais visada por promotores, ONGs, entidades de trabalhadores justamente por seu projeto estar mais avançado e mais visível do que os outros.
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A empresa tem cerca de 1.000 trabalhadores em campo, principalmente em Riacho, mas também Porteirinha e Janaúba. As compras na região somam R$ 11 milhões e a projeção é que quando estiver em operação o projeto injete R$ 10 milhões todo ano na economia local por meio dos salários dos 400 funcionários que deverá manter.
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Fonte: Valor Econômico
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