Companhia investe no desenvolvimento tecnológico em Araxá para agregar valor.rnA Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) está próxima de iniciar a comercialização dos subprodutos d
Companhia investe no desenvolvimento tecnológico em Araxá para agregar valor.
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A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) está próxima de iniciar a comercialização dos subprodutos de terras-raras produzidos em Araxá, no Alto Paranaíba. A intenção da empresa é que as primeiras vendas sejam realizadas ainda neste ano, conforme sinalizou ontem o presidente da companhia, Tadeu Carneiro, durante palestra realizada no “Conexão Empresarial”, evento promovido pela VB Comunicação, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
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De acordo com o executivo, a CBMM já está produzindo sulfato duplo de terras-raras na planta de Araxá. “Estamos muito próximos de um produto que é comercializável, mas ainda existe uma série de licenças e pequenas organizações burocráticas para que a gente seja capaz de vender este produto”, disse.
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A produção no Alto Paranaíba foi iniciada em meados do ano passado. A planta-piloto tem capacidade para produzir 100 toneladas mensais. Os investimentos no projeto de terras-raras já somam R$ 60 milhões.
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Conforme o presidente da CBMM, a companhia vem intensificando o desenvolvimento tecnológico para obter produtos de maior valor agregado. Entre os parceiros do projeto está a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).
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Ao que tudo indica a CBMM sairá na frente na exploração de terras-raras no Brasil. Além disso, a companhia conseguiu desenvolver um sistema de produção que aproveita os rejeitos do nióbio produzido em Araxá. O executivo explicou que, ao invés de ser direcionado para a barragem de rejeitos, o material é enviado para a planta-piloto, onde os subprodutos são processados.
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O interesse na produção de terras-raras surgiu após a China, que responde por cerca de 90% da oferta global destes minerais, aumentar o controle sobre as vendas externas, resultando em ameaça de desabastecimento do insumo no mercado mundial. Além da CBMM, a canadense Mbac deverá também investir pesado na produção de terras-raras em Araxá.
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Com isso, o município do Alto Paranaíba ganhará um polo tecnológico voltado, principalmente, para pesquisa e desenvolvimento de terras-raras. O projeto, denominado Cidade Tecnológica do Triângulo Mineiro, deverá receber aportes de R$ 40 milhões até 2016.
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Ferro-nióbio – As estimativas do presidente da CBMM são que os resultados da companhia neste ano repitam os verificados no exercício passado. A previsão leva em conta a queda nas vendas de ferro-nióbio no início deste ano, principalmente para o mercado chinês, maior consumidor do insumo. A China responde por 25% das vendas da companhia.
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Por outro lado, conforme Cordeiro, as perspectivas são positivas. Ele lembra que a indústria siderúrgica, principal consumidora de ferro-nióbio, estima um segundo semestre melhor. “Acreditamos que vamos encontrar um cenário melhor para vender a tecnologia do nióbio”, afirmou.
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Em relação aos investimentos em ampliação, o presidente da CBMM afirmou que os aportes deverão totalizar R$ 1 bilhão entre quatro e cinco anos. A empresa pretende aumentar a produção de ferro-nióbio das atuais 90 mil toneladas/ano para 150 mil toneladas anuais até 2016.
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Fonte: Diário do Comércio
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