CCX confirma início de produção de carvão na Colômbia em 2015
7 de dezembro de 2012
rnO diretor financeiro e de relações com investidores da CCX – empresa do Grupo EBX -, Leonardo Gadelha, reiterou há pouco que a companhia prevê iniciar a produção de carvão na Colômbia em 2015.rn
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O diretor financeiro e de relações com investidores da CCX – empresa do Grupo EBX -, Leonardo Gadelha, reiterou há pouco que a companhia prevê iniciar a produção de carvão na Colômbia em 2015.
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A empresa tem, atualmente, três minas no país. Canãverales e Papayal, ambas a céu aberto, possuem capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas por ano cada uma. A mina subterrânea de San Juan, a grande aposta da companhia, tem capacidade de 30 milhões de toneladas por ano. As informações foram citadas pelo executivo.
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De acordo com Gadelha, a primeira mina a entrar em operação será a de Cañaverales. Depois, apenas em 2017 entrarão em atividade as minas de San Juan e de Papayal, o que permitirá atingir produção total de 5,5 milhões de toneladas por ano. Os planos da companhia preveem o alcance da produção de 32 milhões de toneladas por ano em 2024. Gadelha destacou ainda que a mina de San Juan receberá investimentos de US$ 4,3 bilhões até 2017.
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O processo de obtenção de licenças e permissões que está em curso na CCX tem duas frentes simultâneas: uma com foco nas minas de San Juan e de Cañaverales, em conjunto com o traçado da ferrovia, e outra voltada para o porto.
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Segundo Gadelha, a expectativa é que o estudo de impacto ambiental (EIA) do porto, que já tem 90% das análises preliminares finalizadas, deva ficar pronto no início do próximo ano. Já a ferrovia tem 80% dos estudos preliminares do EIA concluídos e, como no caso do porto, a CCX espera finalizá-lo nos próximos meses.
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Gadelha destacou ainda que foram certificados pela companhia 5,7 bilhões de toneladas de carvão mineral.
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Parceiro estratégico
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A CCX deve anunciar um parceiro estratégico no primeiro semestre de 2013. Segundo o executivo, a CCX está focada na busca de parceiros e na obtenção de licenças ambientais para tocar os seus projetos em três minas no país vizinho, além de uma ferrovia e um porto. De acordo com Gadelha, atualmente 12 empresas estão com acesso ao “data room” da CCX, com informações da companhia, e analisam a compra de participação da empresa.
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O diretor destacou que a busca por parceiros estratégicos é algo que as empresas do grupo EBX costuma buscar para agregar valor aos seus projetos. “Sócios na Colômbia seriam bem-vindos”, disse Gadelha, durante apresentação na sede da Associação Nacional dos Analistas e Profissionais de Investimento de Mercado de Capitais (Apimec), no Rio. Ele explicou que a entrada de um sócio colombiano no capital da empresa é uma possibilidade.
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Fonte: Valor Econômico