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Cenário estimulante para o Brasil com o aumento da produção industrial

5 de junho de 2013

Entre março e abril, a produção industrial brasileira, calculada pelo IBGE, cresceu 1,8%. Na comparação com abril do ano passado, o avanço foi de 8,4%. Nos primeiros quatro meses deste ano, a alta ficou em 1,

Entre março e abril, a produção industrial brasileira, calculada pelo IBGE, cresceu 1,8%. Na comparação com abril do ano passado, o avanço foi de 8,4%. Nos primeiros quatro meses deste ano, a alta ficou em 1,6%. Com esse resultado, o setor industrial praticamente se recuperou da queda sofrida em 2012. A expansão foi generalizada: dos 27 ramos pesquisados, 17 registraram crescimento.

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O cenário atual, portanto, é bem diferente daquele surgido após o IBGE ter verificado queda no setor industrial de 2,4% em fevereiro, a maior desde 2008, gerando uma onda de pessimismo. Ela não foi amenizada pela expansão de 0,7% registrada em março. E se ampliou com a divulgação do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre, com alta de apenas 0,6% em relação ao trimestre anterior.

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Com a indústria produzindo mais, torna-se ainda menos compreensível, como registrou na terça-feira (4) em seu artigo no Hoje em Dia  o empresário Benjamin Steinbruch, o aumento de 0,5 ponto percentual na Selic, a taxa básica de juros, quando já se verificava redução da demanda interna e, por conseguinte, diminuição do ritmo inflacionário. Para o articulista, não se justifica a tese de que o Banco Central agiu assim para recuperar sua credibilidade, pois “a credibilidade da autoridade monetária nunca foi tão alta, porque vem se mostrando sensível, nos últimos anos, ao impacto de sua atuação na produção e no emprego”.

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No entanto, na terça, a presidente Dilma Rousseff anunciou o novo Plano Agrícola e Pecuário. Os produtores terão financiamento total de R$ 136 bilhões, 18% acima do plano anterior. Foi mantida em 5,5% ao ano a taxa média de juros.

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Relevante também a notícia de que Minas vai receber, até março do ano que vem, R$ 44,8 bilhões em investimentos produtivos diretos. Não é estimulante, porém, que quase metade desse valor será aplicada por empresas mineradoras, sobretudo em projetos na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em Itabira. É uma região já muito escalavrada por uma atividade que não traz bons resultados para o Estado, em termos de geração de emprego e arrecadação de impostos, e que causa sérios problemas ambientais, ameaçando nascentes de água. Ontem mesmo, o jornal revelou novo risco para mananciais da Serra da Moeda, em Brumadinho.

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Seriam mais estimulantes, em termos sociais, investimentos num setor muito carente em Belo Horizonte, o de hospitais. Espera-se que hoje os vereadores abram caminho para os novos investimentos.

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Fonte: Hoje em Dia

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