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Centaurus identifica 3 g/t de ouro em trincheiras de projeto em Minas Gerais

3 de fevereiro de 2016

A mineradora tem ainda outro projeto de cobre também no Ceará e vários projetos de minério de ferro em Minas Gerais, como Conquista e Jambreiro

A Centaurus Metals finalizou o programa de abertura de trincheiras realizado na zona do alvo inicial (ITZ, na sigla em inglês) do projeto de ouro Mombuca, próximo a Itabira (MG). Os resultados apontaram a presença de um sistema de veios com camadas de quarto que contém ouro, com teores de até 3,07 gramas por tonelada em um intervalo de meio metro.
 
A mineradora australiana disse que as interseções demonstram a continuidade da direção do corpo mineral abaixo da superfície da mineralização de ouro estruturalmente controlada nos veios de quartzo, ao longo de várias litologias, apontando agrupamentos de alterações e reforçando a presença de um sistema de mineralização de ouro primário. As informações são de comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (2).
 
 A ITZ é definida como uma grande anomalia geoquímica de ouro em solo, que se estende por uma tendência de aproximadamente um quilômetro e meio, segundo a Centaurus. A abertura de trincheiras foi realizada para completar os trabalhos iniciais de pesquisa, que identificaram a presença de mineralização em uma área que coincide com fortes anomalias de ouro.
 
 “Mombuca continua a aparecer como um alvo greenfield de ouro significante, com uma combinação de fatores geológicos e geoquímicos que apontam a presença de um sistema de mineralização de ouro primário, com potencial para a presença de zonas mineralizadas maiores dentro do sistema. A próxima etapa da pesquisa será conduzir uma pesquisa de IP [sigla em inglês para polarização induzida] para ajudar na definição de alvos de sondagem específicos”, disse Darren Gordon, diretor-geral da Centaurus.
 
As trincheiras foram abertas e separadas por 30 metros de distância. Os ensaios com resultado positivo indicaram a continuidade dos veios mineralizados ao longo da direção do corpo mineral. Foram identificadas também alterações com agrupamentos de sulfeto em algumas trincheiras. Os melhores resultados apontaram 3,07 g/t e 2,11 g/t de ouro em intervalos de meio metro.
 
A IP em Mombuca deve ser conduzida ainda no primeiro trimestre deste ano, de acordo com a mineradora australiana. O objetivo é definir a extensão da mineralização de sulfeto em profundidade e definir o local dos alvos inicias de sondagem.
 
No comunicado de ontem (2), a mineradora disse também que tem se beneficiado da desvalorização do real perante o dólar americano. “Isso resultou no interesse renovado por parte dos investidores no setor global de ouro, criando um ambiente mais condutivo para exploração de ouro”, afirmou Gordon.
 
O carro-chefe da Centaurus no Brasil é o projeto de cobre Aurora, no Ceará, que faz parte de uma aliança estratégica com a Terrativa Minerais. A mineradora tem ainda outro projeto de cobre também no Ceará e vários projetos de minério de ferro em Minas Gerais, como Conquista e Jambreiro.
 
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