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Detectar oportunidades de importação e gerar um banco de dados de comércio exterior da região Sul do Brasil é o objetivo do projeto lançado ontem em Porto Alegre pelo diretor comercial da representação diplomática chilena no Brasil, Oscar Páez Gamboa. Segundo o diplomata, que estará na Capital gaúcha até amanhã, a iniciativa faz parte de uma estratégia de segmentar as relações comerciais, sobretudo no que diz respeito à prestação de serviços.
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“As oportunidades para a venda direta de produtos – e a pauta chilena é bastante variada, tanto de alimentos, quanto de produtos industriais – são mais fáceis e esse é um caminho já percorrido. Agora queremos encontrar outras demandas que possamos atender, sobretudo com prestação de serviço e assessorias. Esse tipo de trabalho, que pode ser no setor da mineração, por exemplo, acaba abrindo espaço para investimentos mútuos”, explicou.
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Gamboa detalhou que, durante sua estadia em Porto Alegre, participará de reuniões com representantes do governo (como a Receita Federal e as secretarias estaduais da Agricultura e do Desenvolvimento) e com entidades empresariais. Na agenda, estão encontros com a Fiergs, a Fecomércio, a Federasul e com empresas de importação e representação comercial. Além desse levantamento inicial de dados, uma pesquisa mais detalhada será conduzida por um técnico em comércio exterior que ficará por um período de três meses no consulado chileno em Porto Alegre.
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O diretor-comercial lembrou que as relações comerciais entre Brasil e Chile são antigas e bastante sólidas – entre 1990 e 2010, o país fez um investimento direto de US$ 11,4 bilhões no Brasil. Segundo dados da representação chilena, o saldo da balança comercial entre os países no primeiro semestre de 2012 mostra que as exportações chilenas superaram as importações de produtos brasileiros pelo país andino em US$ 119,5 milhões. “Mas nosso ponto não é ampliar o superávit e sim fortalecer as relações, os nichos em que estamos presentes”, explicou.
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A proposta do governo de Santiago é fortalecer os setores onde há predomínio de produtos chilenos e ampliar essa gama. Assim, apesar de 99% do salmão consumido no Brasil ser oriundo do Chile, o país pretende ampliar a oferta de peixes e diversificá-la, vendendo aos brasileiros outras espécies de pescado e frutos do mar, como mexilhões. Atualmente, a pauta de exportações inclui uma variedade muito grande de produtos, mas está concentrada em cobre e bens industriais feitos com esse minério (35,26% das importações correspondem a cátodos de cobre refinado e seus elementos em forma bruta e 12,31% a sulfetos de minérios de cobre. Fios de cobre são 3,69% das compras, conforme dados do primeiro semestre).
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Para o cônsul-geral do Chile em Porto Alegre, William Patrickson, o Brasil representa hoje uma grande oportunidade para as empresas chilenas, e as relações bilaterais são boas, já que há um entendimento claro das diferenças entre as posturas adotadas por cada país e da complementariedade das economias. Segundo ele, enquanto o Brasil tem tamanho suficiente para se voltar ao mercado interno e complementar a produção local com importações, o Chile orienta toda a sua indústria ao mercado exterior e busca, com cada parceiro comercial, trabalhar de forma segmentada.
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Fonte: Jornal do Comércio – RS
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