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Chile investe no turismo mineral

27 de maio de 2014

Capacetes, óculos de segurança e botinas são itens que entrarão no mochilão dos turistas no Chile em 2015. A região de Antofagasta vai abrir 24 minas à visitação no próximo ano e c

Capacetes, óculos de segurança e botinas são itens que entrarão no mochilão dos turistas no Chile em 2015. A região de Antofagasta vai abrir 24 minas à visitação no próximo ano e criar o primeiro roteiro turístico em áreas de mineração no país. Estados Unidos e Austrália têm roteiros similares.

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No itinerário da Rota Turística de Mineração do Chile está a maior mina a céu aberto do mundo, Chuquicamata operada pela Codelco, a empresa estatal chilena. Ela fica 1.585 quilômetros ao norte da capital do país, Santiago, e possui uma área de escavação, com 4,5 km de comprimento, 3,5 km de largura e 1,1 km de profundidade.

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As demais minas a céu aberto ou subterrâneas que constam do roteiro extraem ouro, lítio, enxofre e salitre. O touroferece contato com as áreas de extração e máquinas.

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O investimento inicial para a rota foi de 33 milhões de pesos chilenos, cerca de R$ 132 mil. Governo local e federal junto às empresas mineradoras pretendem aumentar em 10% o número de visitantes em Antofagasta. A região recebeu 700 mil turistas, em 2013.

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Para a gerente da Divisão de Mineração Ministro Hales, da Corporación Chilena del Cobre, Claudio Olguín, essa é uma excelente oportunidade de mostrar o trabalho local para quem visita. Atualmente, a única forma de conhecer uma mina em operação no Chile é solicitando uma visita guiada privada.

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O Chile não é o único país a investir na transformação de regiões minerais em atrações turísticas. Os Estados Unidos e a Austrália são referências em roteiros turísticos de mineração. Nos estados americanos do Arizona e do Colorado a atividade mineral faz parte da paisagem alé de ser importante fonte de renda.

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No Arizona, 72 empresas de mineração operam 126 minas ativas atualmente, segundo o Serviço Geológico estadual. No Colorado, o impacto da mineração na economia foi de US$ 2,1 bilhões, em 2010.

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O Departamento de Minas e Recursos Minerais do Arizona destaca um roteiro com 9 minas, algumas desativadas e outras em operação. Ouro, prata, cobre e molibdênio são alguns dos materiais extraídos de minas como a de Bagdad, Mina Morenci, Mina Ray, Aguile, Bisbee, Tombstone e Wickenburg. Os passeios incluem o garimpo de ouro, visitas a galerias subterrâneas, amostras de minerais, museus de mineração e uma programação educacional.

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No Colorado os visitantes são atraídos pelo tour panorâmico no caminho de ouro e prata. O roteiro foi descoberto em 1850 nas cidades de Boulder, Black Hawk, Central City, Idaho Springs, Breckenridge, Fairplay, Alma e Leadville. Os principais tours são na Mina de ouro de Mollie Kathleen, Mina de ouro Hidee, Mina Country Boy, mina de prata Lebanon e no Museu de Ciências Naturais de Denver.

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As minas de carvão na Austrália empregaram 21.953 trabalhadores em 2013 e além ser a maior indústria de exportação do país, são as principais atrações do turismo mineral. A rota australiana se concentra na região de Hunter Valley, a 160 quilômetros de Sydney.

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O centro de turismo em Singleton oferece aos visitantes na Austrália seis passeios com diferentes serviços pelas minas e navios de carga do porto de Newcastle. Exposições, guias audiovisuais e interativos estão na programação educativa sobre a indústria australiana de extração de carvão.

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No Brasil, a produção mineral em 2013 em US$44 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração. Mesmo com 72 diferentes recursos minerais, pesquisadores acreditam que para abertura das minas à visitação no país faltam investimentos na recuperação das áreas.

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O processo de recuperação natural das minas é, em geral, muito lento, de acordo com o estudo “O turismo como alternativa para recuperação de áreas degradadas pela mineração” das pesquisadoras especialistas em Meio Ambiente Emanuela Mansur Soares e Mariana Faria Thomé da Silva.

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Sem um roteiro de mineração no país, algumas áreas de extração de ouro se destacam como pontos turísticos, como a Mina da Passagem, em Minas Gerais.

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Na Mina da Passagem foram retiradas cerca de 35 toneladas de ouro, desde o século 18. A mina recebe esse nome por estar próxima ao limite dos municípios de Mariana e Ouro Preto, no Quadrilátero Ferrífero.

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O acesso à Mina de Passagem, a maior mina de ouro do mundo aberta à visitação é feito por trolley. As galerias subterrâneas chegam a 315 metros de extensão e 120 metros de profundidade. Um santuário em homenagem a Santa Gertrudes e um lago natural podem ser vistos das galerias subterrâneas.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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