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CNI defende uso racional de água para aumentar competitividade da indústria

24 de outubro de 2013

Fórum que ocorre hoje, no Rio, discute oportunidades e desafios proporcionados pelos recursos hídricos.rnEmpresas terão ferramenta gratuita para avaliar consumo da água no processo de produçãornA Confedera&cc

Fórum que ocorre hoje, no Rio, discute oportunidades e desafios proporcionados pelos recursos hídricos.

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Empresas terão ferramenta gratuita para avaliar consumo da água no processo de produção

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou esta manhã, no Rio de Janeiro, o Projeto CNI Sustentabilidade – um ciclo de debates que ocorrerá uma vez por ano e discutirá o uso racional e a conservação dos recursos naturais. Neste ano, o tema da primeira edição do CNI Sustentabilidade será Água: oportunidades e desafios para o desenvolvimento do Brasil. Com essa iniciativa, a indústria renova o compromisso com o governo e com a sociedade de trabalharmos em conjunto pelo crescimento econômico do Brasil, pela inclusão social produtiva e conservação dos recursos naturais.“O gerenciamento corporativo de água é essencial para mantermos a geração de energia, o desenvolvimento industrial, a produção de alimentos sem comprometer os ecossistemas. Essa é uma estratégia sustentável e competitiva”,afirmou o primeiro diretor secretário da CNI, Paulo Afonso Ferreira.  “É preciso investir nessa estratégia.”

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MEDIDOR DE ÁGUA – Embora o setor já faça uso eficiente da água, a CNI defende a adoção de práticas de gerenciamento racional em todas as cadeias produtivas, como estratégia para redução dos custos de produção e de conservação do ambiente. Com objetivo de ajudar as empresas, a CNI traduziu para o português uma ferramenta gratuita de gerenciamento de água, desenvolvida nos Estados Unidos em 2011 e usada pelas 200 maiores multinacionais.

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Trata-se da Aqua Guage, ou “medidor de água” em tradução livre, que ajuda as empresas na avaliação, gestão de riscos hídricos e promoção de práticas sustentáveis. Por meio de preenchimento de planilhas Excel, a empresa consegue acompanhar o consumo no processo e os custos. Com isso, pode, por exemplo, identificar desperdícios e adotar medidas para o uso mais eficiente da água.

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Além disso, a ferramenta permite o monitoramento setorial do uso da água e serve como referência a investidores interessados em aplicar recursos em empresas que gerenciam riscos e oportunidades associados ao uso da água. O manual está disponível no Portal da Indústria. (www.portaldaindustria.com.br)

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Na abertura do CNI Sustentabilidade, foi também lançado o catálogo dos Representantes da Indústria nos Colegiados de Recursos Hídricos. Na lista há os nomes de todos os representantes da indústria que participam de comitês responsáveis pela aprovação dos valores a serem cobrados pelo uso da água. A estratégia é alinhar e qualificar o posicionamento do setor industrial sobre o gerenciamento de recursos hídricos.

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Alinhado ao Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, o Projeto CNI Sustentabilidade foi criado para estimular o setor empresarial a conquistar competitividade por meio da inovação e ações de sustentabilidade. O seminário tem apoio do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Agência Nacional de Águas (ANA) e Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB).

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No Brasil, a cada segundo, são retirados 2,3 milhões de litros de água dos rios. Desse total, a indústria usa 403 mil litros (17%) na fabricação de produtos como bebidas, cosméticos e alimentos, em operações de lavagem ou na geração de energia. Mesmo assim, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), a indústria devolve para a natureza 79% do total captado. O presidente da ANA, Vicente Andreu Guillo, reconheceu a participação positiva da indústria. “O setor industrial é o setor usuário que mais avançou no uso racional da água. Sabemos que precisamos avançar e criar mecanismos que deem segurança hídrica ao país”,disse Guillo.

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Além dele, participam do evento especialistas internacionais em recursos hídricos, como Anders Berntell, diretor executivo do 2030 Water Resources Group, Kathleen Dominique, economista ambiental do Programa de Água da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial de Água (WWC) e Nikhil Chandavaskar, da divisão de Desenvolvimento Sustentável do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (ONU).

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CONSUMO – O aumento da demanda, o risco de escassez e a concorrência pela água têm reflexos nos custos das empresas. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sem novas políticas, até 2050, a disponibilidade de água doce será ainda mais crítica. A projeção é que mais de 40% da população global viverão em regiões com elevado risco de escassez de água doce. Até lá, segundo a OCDE, a demanda global deve aumentar 55%. Na indústria, a estimativa é que o consumo cresça 400%.

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Fonte: CNI

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