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CNI promove 9º Encontro Nacional da Indústria (ENAI)

6 de novembro de 2014

Andrade destaca, na abertura do ENAI, que setor produtivo precisa de ações concretas para voltar a crescer e investir. Ministro Mercadante se compromete a fazer a agenda da competitividade andar O Brasil precisa promover reformas q

Andrade destaca, na abertura do ENAI, que setor produtivo precisa de ações concretas para voltar a crescer e investir. Ministro Mercadante se compromete a fazer a agenda da competitividade andar
 
O Brasil precisa promover reformas que favoreçam o aumento da competitividade das empresas e a recuperação do crescimento da economia. O alerta foi feito nesta quarta-feira, 5 de novembro, pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. “Precisamos de ações concretas. Só assim a confiança para investir será restaurada”, afirmou Andrade, na abertura do 9º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), que reúne mais de 1.800 empresários no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Também participaram da abertura do evento os ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e Mauro Borges, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e o senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE).

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“O setor produtivo necessita de sinais claros e firmes de que a política econômica se movimentará na direção de maior estabilidade, de melhoras institucionais, de maior competência educacional e tecnológica, e da criação de condições para que o Brasil fortaleça, de fato, a sua indústria”, disse. Segundo ele, a indústria   deve estar no centro da estratégia de desenvolvimento do Brasil, porque o setor é a principal fonte dos avanços tecnológicos e da inovação, que estimulam o crescimento dos demais segmentos da economia. “Não existe país rico sem indústria forte. Sempre que o Produto Interno Bruto brasileiro cresceu num ritmo mais consistente, isso se deu por força da indústria.”

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Na avaliação do presidente da CNI, passadas as eleições, esse é o momento para o país refletir sobre o que precisa ser feito para a economia crescer de forma mais consistente.  Andrade lembrou que a CNI está disposta a dialogar e contribuir com o governo para buscar o desenvolvimento. Os 42 estudos com as propostas em dez áreas chaves, que foram entregues aos candidatos à Presidência, no final de julho, serão o ponto de partida da interlocução da indústria com o governo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

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“Reduzir os custos de produção, modernizar os marcos regulatórios e a infraestrutura, estimular os investimentos são prioridades a serem perseguidas, incansavelmente, pelo governo”, completou Andrade. Para melhorar o ambiente de negócios, disse, é preciso simplificar o sistema tributário, modernizar as relações de trabalho e diminuir a burocracia. “Devemos continuar investindo em inovação e na educação de qualidade, com ênfase no ensino profissional.”

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Andrade afirmou ainda que o país deve investir em infraestrutura e ampliar o programa de concessões de aeroportos, portos, ferrovias e rodovias. Além disso, ele defendeu a adoção de uma nova política comercial, que passe pela abertura de mercados e pela assinatura de acordos comerciais com países ou blocos relevantes.

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​​COMPROMISSO DO GOVERNO – Diante dos empresários que participam do 9º ENAI, o ministro chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse que na próxima semana o governo começará a definir a agenda de mudanças para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Essa agenda, prometeu Mercadante,  terá como base os 42 estudos apresentados pela CNI durante a campanha eleitoral. “Na semana que vem, as propostas da CNI estarão sobre a mesa do governo. Vamos avaliar ponto a ponto e fazer a agenda da competitividade avançar”, destacou o ministro, acrescentando que o segundo mandato de Dilma Rousseff terá uma nova equipe. “Será um novo governo.”

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Mercadante atribuiu as dificuldades enfrentadas pela economia brasileira ao cenário externo adverso. Citou como exemplos a desaceleração da economia da China, a estagnação do Japão e o fraco desempenho dos países europeus. Acrescentou que o governo brasileiro tomou medidas para reduzir os impactos da crise sobre o Brasil, como a desoneração do setor automobilístico e da folha de pagamento. “Nossa opção foi pelo emprego”, argumentou.

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Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, a indústria foi o setor mais afetado pela crise externa. “A indústria está em uma situação preocupante”, afirmou Mauro Borges, defendendo que o setor tenha prioridade na agenda do governo. Ele elogiou as medidas propostas pela CNI. “A agenda da CNI é convergente com a política industrial e tecnológica do governo.”

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Entre as mudanças indispensáveis para a recuperação da indústria, elencou Borges, estão os investimentos em infraestrutura, a reforma tributária e a busca de acordos comerciais com parceiros importantes para o Brasil, como o tratado Mercosul-União Europeia, e o aperfeiçoamento das relações com os Estados Unidos e a China.

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O 9º ENAI prossegue hoje à tarde e amanhã, em Brasília. O evento, que ocorre anualmente desde 2006, é a maior reunião de líderes empresariais e representantes de sindicatos e associações industriais de todo o país. Durante o encontro, empresários, representantes do governo, líderes políticos e acadêmicos refletem, debatem e propõem ações sobre os temas que têm impacto no desempenho da indústria e da economia brasileiras.

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Fonte: CNI

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