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Cobre avança 8% no mês com queda dos estoques e melhora econômica

19 de agosto de 2013

Em uma forte arrancada, o preço do cobre subiu 8% em agosto, até o dia 16, para US$ 7.360 por tonelada na bolsa de metais de Londres (LME), o maior valor desde 4 de junho (US$ 7.460,50). Uma combinação de fatores – entre e

Em uma forte arrancada, o preço do cobre subiu 8% em agosto, até o dia 16, para US$ 7.360 por tonelada na bolsa de metais de Londres (LME), o maior valor desde 4 de junho (US$ 7.460,50). Uma combinação de fatores – entre eles a melhora dos indicadores econômicos chineses, americanos e europeus, a redução de estoques e a cobertura de posições vendidas – levou o preço a subir rapidamente nos últimos dias.

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Com as expectativas de continuidade dos mesmos fatores, bem como de um aumento sazonal das importações chinesas, analistas do Standard Bank esperam que o terceiro trimestre continue agitado e que o preço mantenha-se em alta no quarto trimestre. O banco prevê que o preço do cobre fique em torno de US$ 7.200 a tonelada até setembro. Caso o cenário positivo permaneça e interrupções de produção comprimam a oferta, a projeção é de US$ 8.000 por tonelada, em média, no último trimestre, o que seria uma alta de quase 9% em relação ao preço atual. Para 2014 e 2015, porém, a expectativa é de aumento do superávit no mercado, o que pode segurar as cotações.

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Para o analista Edward Meir, da INTL FCStone, o cobre já se aproxima de seu preço de resistência. Em entrevista à Dow Jones, ele diz que, dificilmente, o metal vai romper a barreira dos US$ 7.550 por tonelada.

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Com as altas recentes, o cobre reduziu significativamente a desvalorização que vinha acumulando no ano. Até 24 de junho, dia em que atingiu seu preço mínimo em 2013, de US$ 6.676 a tonelada, a queda acumulada era de 16%. Desde então, o preço subiu cerca de 10%. Com isso, o metal acumula uma queda de 7% no ano.

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Analistas afirmam que as notícias negativas que vinham pressionando o preço do cobre já foram totalmente incorporadas, o que levou a maioria dos metais não ferrosos a atingir seus pisos nos últimos meses.

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Ainda que em menor intensidade do que o cobre, o alumínio também vem se recuperando, com uma alta de 5% em agosto. No ano, cai 9%, depois de ter chegado a acumular desvalorização de 15% em 27 de junho, em sua mínima de 2013 (US$ 1.764 a tonelada).

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As preocupações com o fim de estímulos econômicos nos Estados Unidos e na China, que vinham trazendo pessimismo ao mercado de metais, já diminuíram, e agora o governo chinês vem sinalizando que está administrando o ritmo da economia para que não cresça menos do que 7,5% ao ano, comentam os analistas do Standard Bank. Os dois países são os principais consumidores globais de cobre, sendo a China responsável por cerca de 40% da demanda mundial.

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Os estoques em baixa são outro sinal de aumento da procura por cobre nas últimas semanas. O volume do metal nos armazéns da LME está atualmente em 584 mil toneladas, 13% abaixo da máxima do ano, de 678 mil toneladas, em 24 de junho. Apenas em agosto, os volume de cobre em estoque caiu 4,5%, sendo que na Ásia a queda foi de 6,2%.

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“O cobre é um metal altamente ligado à indústria, e os últimos sinais vindos da China são de produção industrial mais forte”, diz Bruno Rezende, analista da Tendências Consultoria.

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Também como reflexo de um ambiente mais otimista, os prêmios pagos sobre a cotação da LME por empresas que compram o metal no mercado físico já triplicaram no ano e se aproximam de US$ 200 a tonelada, afirma reportagem do “Financial Times”, citando operadores do mercado.

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Fonte: Valor Econômico

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