O cenário positivo externo e a alta das ações da Vale ajudaram o Ibovespa a consolidar o patamar dos 56 mil pontos ontem. Siderúrgicas e Gol também foram destaques. Já Petrobras devolveu parte dos ganhos depo
O cenário positivo externo e a alta das ações da Vale ajudaram o Ibovespa a consolidar o patamar dos 56 mil pontos ontem. Siderúrgicas e Gol também foram destaques. Já Petrobras devolveu parte dos ganhos depois da forte valorização da véspera com o resultado do leilão do campo de Libra.
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Em Wall Street, o dado fraco de geração de emprego nos Estados Unidos trouxe otimismo aos investidores, que acreditam que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deverá adiar a redução do seu programa de recompra de títulos para estimular a economia.
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“O payroll fraco reforçou a avaliação de que o Fed não vai reduzir os estímulos neste ano”, afirma o estrategista da Futura Corretora, Luis Gustavo Pereira. “E se o dado de setembro veio ruim, o número de outubro tende a ser ainda pior, já que foi o mês em que aconteceu o ‘shutdown'”, acrescenta.
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O Ibovespa subiu 0,68%, aos 56.460 pontos, com volume de R$ 6,447 bilhões. Entre as ações de maior peso, Vale PNA ganhou 1,32%, a R$ 32,80, enquanto Petrobras PN perdeu 1,74%, a R$ 18,55, e OGX ON caiu 2,27%, para R$ 0,43.
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Os papéis da estatal devolveram parte dos ganhos de mais de 5% na segunda-feira. A participação de 40% da Petrobras no consórcio que arrematou o campo de Libra garantiu aumento de R$ 1,60 no preço-alvo do Goldman Sachs para as ações preferenciais. O cálculo do banco americano subiu de R$ 20,20 para R$ 21,80 e a indicação foi mantida em compra.
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Os analistas Felipe Mattar, Sergio Conti, Bruno Passon e Thiago Auzier assumem em suas projeções que a produção média de cada poço será de 18 mil barris por dia, com investimento de US$ 250 milhões por poço. Tirando a parcela de 41,65% do lucro bruto que será repassado ao governo, e assumindo o preço do petróleo em US$ 100 por barril no longo prazo, a taxa interna de retorno do projeto seria de 13,41%, estima o banco.
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Fabio Galdino de Carvalho, operador-sênior da BI&P Indusval Corretora, diz que o leilão de Libra ajudou a melhorar a percepção de confiança em geral. A entrada de empresas europeias no consórcio que levou a primeira área do pré-sal pelo regime de partilha foi vital, na visão dos operadores.
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Já as ações da Vale pegaram carona no bom desempenho operacional da concorrente anglo-australiana BHP Billiton, que divulgou crescimento de 23% na produção de minério de ferro no primeiro trimestre fiscal. Os ADRs (recibos de ações) da BHP subiram quase 3% na Bolsa de Nova York.
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Gol PN (6,50%) repetiu a alta de segunda-feira, após a companhia divulgar prévia operacional. A receita por usuário transportado (Prask) cresceu 23% em setembro e 21% no terceiro trimestre.
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Os dados sinalizam que a Gol entregará o ‘guidance’ (projeção) de terminar 2013 com margem Ebit (lucro antes de juros e impostos) entre 1% e 3%, segundo analistas. Em relatório, o Bank of America Merrill Lynch (BofA) informa que aumentou sua estimativa de margem Ebit para a companhia de 1% para 3,7% no terceiro trimestre.
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Fonte: Valor Econômico
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