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Como seriam as Olimpíadas sem a Mineração?

16 de agosto de 2016

Entenda a importância da mineração para que a Olimpíada se torne realidade

Até seu encerramento, os Jogos Olímpicos trarão para o Rio de Janeiro cerca de 1,7 milhão de pessoas – vindas do mundo todo. 42 modalidades de esportes serão disputadas durante 19 dias, totalizando 306 provas: 136 femininas, 161 masculinas e nove mistas. Um evento desse porte jamais seria possível sem o minério, que está presente desde a trave do gol até as medalhas olímpicas.
 
Nos últimos anos, a cidade investiu bastante em projetos de infraestrutura para a realização dos Jogos, que vão desde a construção e reforma de instalações esportivas até projetos de mobilidade urbana (que utilizam bastante minério).
 
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Conheça os projetos selecionados
 
Transporte – Um item fundamental para que os Jogos Olímpicos aconteçam são os aviões, que transportam os atletas de seus países para o Brasil. Além de utilizar muito alumínio, uma aeronave também possui aço em seu revestimento externo e no trem de aterrisagem, devido à sua resistência e dureza. O titânio também é utilizado em conjuntos de painéis e da asa giratória, no sistema hidráulico e em outras peças. Outro item importante para a locomoção de atletas e profissionais durante o evento são os carros, que possuem corpo e estrutura de aço. Principal aposta para transportar os turistas aos jogos na Barra da Tijuca, o metrô conta com uma nova linha (a linha 4) e também utiliza metal. Os vagões são feitos de aço inoxidável e alumínio. As rodas ferroviárias, eixos, rolamentos também levam aço. O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que integra o centro da cidade, o Aeroporto Santos Dumont e a zona portuária, tem 28 km de trilhos de aço.
 
Infraestrutura – Toneladas de minério foram necessárias para as muitas obras de infraestrutura que o Rio de Janeiro teve nos últimos anos, seja nas armações das estruturas ou nas inúmeras máquinas feitas de ferro e aço empregadas nas construções. Uma dessas obras foi a do Porto Maravilha: a revitalização da zona portuária do centro do Rio Janeiro, que incluiu a construção de um novo museu, 700 km de rede de abastecimento de água, saneamento, drenagem, eletricidade, gás e telecomunicações. O Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, e a Vila Olímpica também são exemplos de obras que envolvem muito minério. O minério de ferro também está presente nas estruturas das 32 arenas espalhadas pela cidade maravilhosa.
 
Esportes – Entre os esportes que utilizam minerais em seus equipamentos, estão o levantamento de peso, com halteres de ferro; arremesso de peso, com esferas de bronze; o arco e flecha, com aço nas pontas das flechas; e o futebol, o favorito brasileiro, com ferro nas traves do gol.
 
Medalhas – Há minério nas medalhas olímpicas, mas a medalha de ouro não é totalmente de ouro, assim como as de prata e bronze. A de ouro, na verdade, é feita principalmente de prata, contendo apenas seis gramas de ouro nas medalhas. Já a medalha de prata leva 7% de cobre e a de bronze, por sua vez, é feita de 88% de cobre.
 
Comunicação – Não poderíamos sequer assistir aos jogos sem o minério, pois as baterias das câmeras das emissoras são feitas de níquel. Também há nesses aparelhos certas quantidades de ferro, cádmio, nióbio e cobre. Também não seria possível compartilhar essa experiência com o mundo. Isso porque os celulares e smartphones tem as baterias feitas de níquel ou lítio. Qual seria a graça de viver isso tudo sem poder registar ou publicar nas redes sociais?
 
Vale
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