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Companhia holandesa adquire 30% de porto no ES

2 de julho de 2014

A companhia holandesa Porto de Roterdã, uma das principais operadoras portuárias do mundo, entrou na sociedade do Porto Central de Presidente Kennedy, no Espírito Santo, que pretende ser o maior porto privado do Brasil. O complex

A companhia holandesa Porto de Roterdã, uma das principais operadoras portuárias do mundo, entrou na sociedade do Porto Central de Presidente Kennedy, no Espírito Santo, que pretende ser o maior porto privado do Brasil. O complexo portuário vai ter capacidade para receber navios do porte Valemax, capazes de transportar 400 mil toneladas de minério de ferro.

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Segundo José Maria Novaes, diretor-presidente do Porto Central, já tem vários memorandos de entendimento assinados com potenciais interessados em explorar o porto, mas o executivo não citou nomes.

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Novaes afirmou que a empresa holandesa decidiu entrar no negócio após uma mudança nas leis dos portos, que abriu o setor para investimento privado e operações de diversos tipos de carga. O Porto de Roterdã terá 30% das operações do projeto. Uma participação de aproximadamente 70% ficará com a TPK Logística, empresa criada no Espírito Santo com o propósito exclusivo de tocar o empreendimento.

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O complexo portuário abrange a construção de duas ferrovias, a EF-354 e a EF-118, que vão permitir que o minério de ferro extraído em Minas Gerais seja transportado em grande escala até o Espírito Santo e escoado no Porto Central.

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O empreendimento vai proporcionar também a possibilidade de construção de plantas de pelotização em sua área industrial e adjacências. O Porto Central será equipado para importar e exportar aço na forma de bobinas, placas, chapas finas e grossas, perfis, vergalhões, entre outros.

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Dos R$ 5 bilhões de investimento, 70% serão provenientes de financiamento. O projeto já foi previamente apresentado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que deve ser o grande financiador do Porto Central, disse Novaes. O executivo não descarta, porém, a entrada de outros bancos europeus.

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Para negociar o empréstimo, os sócios ainda aguardam a emissão da licença prévia ambiental do projeto, que está perto de ser liberada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Tivemos uma reunião com o Ibama na semana passada. A licença deve ser liberada entre 15 e 30 dias. A partir daí, vamos entregar a carta-consulta ao BNDES”, disse Novaes.

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A TPK tem 60% de sua composição controlada pelo grupo Polimix, uma das maiores concreteiras do país. Os demais 40% pertencem a três investidores locais, donos das terras onde o porto será construído. O governo do Espírito Santo deverá ter ainda uma pequena participação de cerca de 1%, por ter cedido áreas complementares ao empreendimento.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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