Complexo de Tubarão ganha colmeias de abelhas
3 de abril de 2017
O meliponário servirá como atração para visitantes do Parque Botânico Vale e pessoas que circulam em Tubarão, como empregados e fornecedores
Você sabe o que é um Meliponário? A palavra é estranha, mas o significado é simples. Nada mais é que uma coleção de colmeias de abelhas de diferentes espécies. E o que isso tem a ver com a Vale? Muita coisa. O Complexo de Tubarão, operado pela mineradora em Vitória, ganhou recentemente um espaço desse. Entre as espécies, estão a uruçu-amarela e a jataí, que têm em comum o ferrão atrofiado, ou seja, não oferecem risco para quem visita o local.
O meliponário servirá como atração para visitantes do Parque Botânico Vale e pessoas que circulam em Tubarão, como empregados e fornecedores. Vai atuar também como ferramenta ambiental, pois as abelhas, ameaçadas de extinção, têm participação direta na reprodução da maioria das espécies botânicas brasileiras e são um importante bioindicador para a análise da qualidade do ambiente.
O projeto, que teve início em outubro do ano passado no Parque Botânico Vale, começou com apenas uma colmeia. Nos meses seguintes, outras abelhas decidiram se juntar ao grupo já existente. Com isso, foi preciso aumentar as colmeias de uma para três. Mais adiante, foi criado mais um espaço na área do Complexo de Tubarão.
“São as abelhas que levam o pólen de uma planta para outra. É esse processo que garante a renovação do ciclo de vida das florestas brasileiras. O meliponário é uma forma objetiva de identificar quanto o nosso Complexo e o Parque Botânico Vale são ambientes saudáveis onde espécies como estas conseguem se multiplicar”, explica o diretor Fabio Brasileiro.
Quer conhecer o meliponário? Basta ir até o Complexo de Tubarão em qualquer horário.
O meliponário
– As abelhas do meliponário não têm ferrão e não atraem outras abelhas que possuem ferrão
– Não será coletado mel. Eventualmente serão produzidas pequenas quantidades como amostras para empregados e visitantes
– Uma colmeia de Jataí produz em média 800 ml/ano, já a Uruçu-amarela produz 3 litros/ano/
Vale