rnO presidente do Equador, Rafael Correa, reeleito domingo (17), defendeu hoje (20) a exploração de recursos naturais para o desenvolvimento regional. Durante conversa com jornalistas estrangeiros, em Quito, capital equatoriana, Correa
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O presidente do Equador, Rafael Correa, reeleito domingo (17), defendeu hoje (20) a exploração de recursos naturais para o desenvolvimento regional. Durante conversa com jornalistas estrangeiros, em Quito, capital equatoriana, Correa disse que muita gente costuma atribuir à esquerda uma ideia contrária à exploração dos recursos naturais.
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“Esse discurso faria fracassar qualquer projeto de esquerda, porque para superar a pobreza no curto prazo, precisamos usar responsavelmente os nossos recursos naturais”, disse.
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O Brasil também esteve na pauta da conversa do presidente equatoriano com a imprensa. Rafael Correa elogiou o país vizinho. Ele classificou o Brasil como “chave na arbitragem regional, assim como em uma nova arquitetura financeira”. Ele parabenizou o PT pelos dez anos no comando do país. “A chegada de Lula à Presidência foi a consolidação de uma mudança de época na América Latina”, ressaltou.
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Correa revelou que a presidenta Dilma aceitou o seu convite para visitar o Equador, embora ainda não exista uma data estipulada. Segundo o presidente equatoriano, a integração regional estará na agenda do encontro.
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Ele defendeu a integração da América Latina e do Caribe para proteger a região do que qualificou de “abuso de empresas multinacionais na região”, citando como exemplos a atuação de empresas como a Chevron e a Oxy. Na opinião de Rafael Correa, que governará o Equador até 2017, a América Latina deve reagir às condições que as multinacionais vêm impondo aos países da região.
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O presidente equatoriano disse ainda que a sua primeira gestão se caracterizou por reconstruir a confiança social, na área da educação, saúde, habitação e na qualidade do trabalho. ”Tudo era um desastre. Antes se pagava por educação de má qualidade. Agora não pagam nada e recebem livros, uniformes e merenda escolar”.
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Correa argumentou, no entanto, que “não existe política social sem uma boa base material”, por isso defendeu que no próximo mandato deverá aumentar a gestão para os recursos estratégicos, como o petróleo, a mineração, as telecomunicações, a telefonia e internet.
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Sobre a área de comunicação, ele declarou que é preciso democratizar a comunicação e dar espaços aos meios públicos e comunitários.
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Fonte: Agência Brasil
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