Cotação de Minério de Ferro ignora desaceleração da Economia chinesa

12 de abril de 2012

rnA ligeira desaceleração esperada na taxa de crescimento da economia chinesa no primeiro trimestre de 2012 não atingiu o mercado de minério de ferro, onde os preços continuam a subir e os analistas perman

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A ligeira desaceleração esperada na taxa de crescimento da economia chinesa no primeiro trimestre de 2012 não atingiu o mercado de minério de ferro, onde os preços continuam a subir e os analistas permanecem otimistas, disse Steve Randall, diretor gerente da provedora de preços londrina The Steel Index.  

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Depois de uma grande queda em outubro, seguindo o lançamento de medidas na China para arrefecer o mercado imobiliário, o minério de ferro foi negociado com baixa flutuação de preços no início de 2012 até os preços da commodity subirem em março e permanecerem em alta em abril.  

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Hoje, a cotação do insumo estava a US$ 148,80 a tonelada métrica de minério de ferro fino com 62% de conteúdo de ferro. É o maior preço da commodity neste ano, afirmou Randall em entrevista.  

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“Não há evidências de diminuição da demanda mundial por minério de ferro, nem por aço. 

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Mas também não há motivos para comemorar”, afirmou Randall. “Ultimamente, o fornecimento e a demanda regulam o mercado. A China precisa de 5% a 10% a mais de minério de ferro neste ano e esse percentual é grande”, completou o especialista. 

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Randall notou que esse percentual, no entanto, será menor que em anos anteriores, quando a demanda por minério de ferro na China crescia a 12% ao ano.   

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A necessidade da China de importar minério de ferro continua a crescer devido à queda na qualidade das reservas da commodity no país. O minério de ferro chinês tem uma média de teor de ferro de cerca de 20%, enquanto o australiano possui de 58% a 63%, e o brasileiro, de 64% a 66%. Na sexta-feira, a China anuncia o resultado do PIB referente ao primeiro trimestre. Analistas esperam por uma queda no crescimento do país no acumulado em 12 meses, em relação aos 9,2% de alta do PIB chinês em 2011. 

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Fonte: Valor Econômico