A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) terá mais um ano de investimentos pesados em 2013, um desafio para manter seu caixa sob controle. O orçamento da siderúrgica será semelhante ao do ano passado e prevê apo
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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) terá mais um ano de investimentos pesados em 2013, um desafio para manter seu caixa sob controle. O orçamento da siderúrgica será semelhante ao do ano passado e prevê aportes de R$ 3,1 bilhões, dos quais 74% serão em projetos de expansão como o da mina de Casa de Pedra (MG), o da usina de aços longos em Volta Redonda (RJ) e a obra da ferrovia Transnordesti-na, controlada pela siderúrgica de Benjamin Steinbruch.
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O diretor executivo de Relações com Investidores da CSN, David Salama, admitiu ontem, em teleconferência com analistas, que há uma preocupação interna com o nível de endividamento (alavancagem) da siderúrgica. A relação entre a dívida líquida e a geração de caixa da CSN chegou a 3,47 vezes em 2012. No setor de commodities, o nível aceitável é de até 3 vezes a geração de caixa.
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A meta da CSN é chegar ao fim de 2013 abaixo desse patamar, contando com uma alta de preços e das vendas de aço e minério. A siderúrgica projeta vendas de 6,2 milhões de toneladas de aço no ano, após o recorde de 5,8 milhões em 2012. Novas revisões de preços do aço, além dos 5% já anunciados para este ano, também podem ocorrer, o que contribuirá para o reforço de caixa.
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Para o analista Marcelo Aguiar, do Goldman Sachs, a alavancagem da CSN não é baixa, mas não levará a empresa a fazer uma chamada de capital. A preocupação do mercado é com o que virá mais à frente, em função do alto comprometimento com projetos e piores perspectivas de preços para o minério em 2014 e 2015. Pressionada pelo alto nível de alavancagem e de investimentos, a CSN tende a ter dificuldade em captar recursos. Assim, um financiamento do BNDES será crucial numa eventual aquisição da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), posta à venda pela alemã ThyssenKrapp em 2012.”A CSN só consegue comprar se houver acordo com o banco”, avalia Aguiar.
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Ontem, Salama disse que não houve até agora uma “oferta vinculante”. No mercado, circula a informação de que a siderúrgica de Benjamin Steinbruch fez uma proposta de US$ 3,8 bi pelas unidades da Thyssen no Brasil e nos Estados Unidos.
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Fonte: O Estado de S. Paulo
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