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Os projetos voltados para a mineração continuam acontecendo no Rio Grande do Norte. Após o investimento anunciado pela Crusader na exploração do ouro no município de Currais Novos, no Seridó potiguar, a empresa Mineração Currais Novos assina hoje um protocolo de intenções para ampliar a operação da unidade de processamento de minério de scheelita que ocorre desde agosto do ano passado, quando foi iniciada a primeira etapa de funcionamento da usina.
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O investimento projetado para a segunda e primeira etapa é de R$ 25 milhões. A capacidade de produção é estimada em 770 toneladas por ano, cerca de 65 toneladas por mês. De acordo com o coordenador de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Fábio Rodamilans Silva, o destino do produto são os Estados Unidos. “A aplicação da scheelita, que é um tipo de tungstênio, tem diversas utilidades. Desde o uso como filamento para lâminas até ferramentas de metal”, ressalta.
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“Na fase inicial foi feita implantação, teste de plantas e produção. Agora vão partir para a ampliação e estabilização”, detalha Rodamilans. A expectativa dos investidores é de um faturamento anual estimado na ordem de R$ 26 milhões quando a produção estiver estabilizada. A viabilização da segunda etapa do projeto vai produzir em torno de 50 empregos diretos e outros 300 indiretos.
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O interesse pelas áreas de scheelita do RN voltou depois que a China, grande exportadora do produto, fechou a porta para o fornecimento ao mercado internacional. Desde então, segundo Fábio Rodamilans, os investidores passaram a buscar regiões potenciais do estado. “O preço do metal subiu e alguns projetos que eram inviáveis passaram a ser viáveis”, explica o coordenador de Recursos Minerais da Sedec.
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Investimentos
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Nas contas do governo, estão previstos para os próximos três anos cerca de R$ 2 bilhões em investimentos no setor mineral. Em Currais Novos, além da Mineração Currais Novos ganhou destaque a chegada da Crusader ao mercadodo ouro. O grupo anunciou um investimento de R$ 400 milhões na construção de uma unidade de beneficiamento de ouro na cidade. A previsão de capacidade de produção, segundo informações do jornal Valor Econômico, é de 5 toneladas do metal (150 mil onças) por ano durante o período de dez anos.
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O coordenador de Recursos Minerais da Sedec cita ainda a fábrica de cimento da Mizu, que aportou em Baraúna e pretende ampliar os investimentos até 2015. Outra operação conhecida é a exportação de minério de ferro da Susa Mineração, que vem explorando minério de ferro no município de Cruzeta. Em Parelhas, a Casa Grande Mineração (CGM) fixou terreno para trabalhar com feldspato, além de outros produtos e subprodutos extraídos do solo potiguar.
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Fonte: Diário de Natal
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