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Da pedreira à mineração de agregados

21 de maio de 2015

Em janeiro deste ano, a Tamoio Mineração abriu mão de terceiros, e assumiu integralmente a operação de sua pedreira, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Isso só foi possível depois da conclus&ati

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Em janeiro deste ano, a Tamoio Mineração abriu mão de terceiros, e assumiu integralmente a operação de sua pedreira, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Isso só foi possível depois da conclusão de um ambicioso programa de investimentos, em instalações e frota própria, iniciado em 2011, quando a empresa foi adquirida por Carlos Pereira, presidente do grupo Artsul, fabricante de artefatos de cimento, de Nova Iguaçu.

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O primeiro passo foi a aquisição, por nada menos que 10 milhões de euros, na Alemanha, de uma planta móvel da britagem e peneiramento Kleemann, com capacidade nominal de 900 t/h, que começou a operar em maio de 2013, A linha fixa de britagem também foi contemplada com um britador Metso C120 para o circuito primário.

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No final de 2014, a Tamoio padronizou a frota de lavra e carregamento, com pacote adquirido junto à Liebherr: duas escavadeiras R954C e uma R 944 C, além de três pás-carregadeiras L580 e uma L538. Para a logística interna, a Tamoio optou pelo fora-de-estrada Randon, adquirindo oito caminhões RD430 ME). Finalmente, para aumentar a produtividade e garantir a qualidade do desmonte de rocha, a mineradora fechou com a Machbert a compra de uma carreta de perfuração hidráulica Furukawa HCR1200 e de um rompedor hidráulico F45 de 3 mil kg (também Furukawa).

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Com todos esses equipamentos, recém-chegados e ainda em operação inicial, a Tamoio Mineração já contabiliza uma produção da ordem de 100 mil t/mês – cinco vezes maior que a da antiga pedreira fundada em 1970 – e três vezes menor que a atual capacidade instalada (300 mil t/mês). Evidentemente, que esse processo de transformação de uma pedreira tradicional em uma verdadeira mineração de agregados requer, sobretudo, demanda de mercado e pessoal qualificado.

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Esse desafio está a cargo de Orlando Ribeiro, vice-presidente, há dois anos, da Tamoio Mineração. Administrador de empresas e executivo da área de vendas e marketing da Tubos e Conexões Tigre por 24 anos, Ribeiro trouxe para a operação ideias novas e amplamente testadas na gestão de grandes empresas privadas.

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A Tamoio conta hoje, por exemplo, com uma escola de Talentos, para valorizar o potencial de cada um dos 80 funcionários, e cursos externos de especialização por conta da empresa. Ele também negocia melhorias diretamente com líderes comunitários das regiões de entorno. Por conta disso, a Tamoio Mineração exerce controle rigoroso do peso máximo dos caminhões em sua expedição e dos indicadores sismográficos. A umectação de ruas próximas virou rotina e a mineradora acabou por adotar uma praça de 4 mil m2 (limpeza e jardinagem), com um campo de futebol – aliás, alinhada nisto com a família de Carlos Pereira, patrocinadora do Artsul Futebol Clube, de Nova Iguaçu. “A Tamoio está inserida entre duas comunidades e dei a seus representantes o meu número de celular. Temos um diálogo constante”, diz Ribeiro.

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Em relação ao mercado, ele se mantém otimista em relação à demanda das obras de infraestrutura em curso no Rio de Janeiro, em razão da realização das Olimpíadas em 2016. “Temos uma posição estratégica em nossa área de atuação (raio de 20 km) para atender obras fundamentais, como as do corredor BRT Transolímpico, duplicação da avenida Salvador Allende e edificação da Ilha Pura (a Vila Olímpica). E elas estão em andamento”.

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A Tamoio, portanto, tem boas razões para apostar no aumento gradual da produção de brita em Jacarepaguá e abrir novas frentes em uma área total de 2,5 milhões m2. Além disso, diz Orlando Ribeiro, o grupo pretende iniciar, ainda no primeiro semestre, o desenvolvimento da jazida de São Pedro da Aldeia, na região dos Lagos, e futuramente a de Mimoso do Sul (ES). Internamente, também já está pronto o estudo para instalação de uma fábrica de argamassa na unidade de Jacarepaguá para aproveitamento de pó de pedra. “Há um excesso de oferta de areia no Rio de Janeiro e resistência de algumas concreteiras, mas estamos trabalhando com o Sindibritas para viabilizar um circuito de areia de brita no estado, com base no bom exemplo de São Paulo”.

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Fonte: Revista In The Mine

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