O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, acompanhado do vice-presidente do Instituto, Fernando Azevedo e Silva, participou nesta 4ª feira (5) do evento de lançamento do Instituto Lítio Verde, realizado pela empresa Sigma Lithium, na Fazenda Monte Belo, Itinga, no Vale do Jequitinhonha (MG). Também esteve presente o diretor de Comunicação do IBRAM, Paulo Henrique Soares.
Durante a cerimônia, o presidente do IBRAM evidenciou a importância da mineração para a vida moderna. “Se olharmos à nossa volta perceberemos que a maior parte dos objetos que utilizamos possui minérios na sua composição ou em sua produção. Essa é uma atividade fundamental para o desenvolvimento humano, porém precisa ser trabalhada de forma responsável e sustentável”, discursou.
Ele também lembrou que “temos que devolver os frutos da nossa atividade para um maior número possível de pessoas. É a 1ª grande lição. A 2ª grande Lição é que ao retirarmos insumos, sobretudo na natureza, não podemos degradá-la, nem deteriorá-la. Uma mineração sustentável respeita a vida e as pessoas. Nós somos parte da natureza”.
Raul Jungmann afirmou que as discussões internacionais na agenda do clima evidenciam a necessidade de o mundo avançar na descarbonização e a mineração brasileira está focada em contribuir para isso. “O lítio é um mineral absolutamente estratégico a uma transição para uma economia de baixo carbono. O Vale do Jequitinhonha já foi conhecido como vale da pobreza e se transforma no vale do lítio, representando mais empregos, impostos e desenvolvimento para este local”, afirmou.
Jungmann ainda frisou que naquela localidade pode existir mais de 100 milhões de toneladas deste mineral. “Isso coloca o Brasil entre os países com um dos maiores potenciais de produção deste mineral. Estaremos, em um futuro próximo, exportando cerca de 250 mil toneladas de lítio, o que nos colocará em quarto lugar em termos de países produtores”, disso.
O vice-presidente do IBRAM afirmou que sem mineração não é possível evoluir para cumprir a agenda da transição energética e, por isso, “é importante haver um conhecimento geológico melhor do território brasileiro, pois atualmente cerca de 4% do nosso território é mapeado em uma escala adequada”, disse.
A Sigma Lithium, associada ao IBRAM, atua na produção e beneficiamento de concentrado de lítio na região Norte de Minas Gerais. A empresa afirma ser a primeira produtora de ‘lítio verde’ do mundo. Toda a eletricidade usada na planta vem de fontes renováveis. Além disso, a empresa recicla 100% da água utilizada na etapa de purificação do lítio (que não envolve agentes químicos). Os rejeitos são empilhados a seco e depois são exportados para a recuperação dos minerais residuais, com valor comercial.
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