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Dirigível híbrido pode fazer Rio Tinto economizar US$ 7 Bi em Simandou

11 de março de 2016

O equipamento foi apresentado no evento de mineração Mining Indaba, na Cidade do Cabo, na África do Sul, como um ativo vital para mineradoras do continente

A Hybrid Enterprises e a Lockheed Martin, após 20 anos de desenvolvimento, lançaram um dirigível híbrido, à base de hélio, que pode ajudar empreendimentos de mineração na África. O maior projeto do continente, Simandou, na Guiné, desenvolvido pela Rio Tinto pode ter uma economia de US$ 7 bilhões com o equipamento, segundo a Interop, contratada para desenvolver mercados para o dirigível.
 
“Quando você constrói um projeto em uma área remota, você sempre tem que começar com uma estrada, uma ferrovia, linha de transmissão antes de construir a usina. Com uma aeronave, você pode voar direto até lá, sem precisar de um aeroporto, mas apenas uma área do tamanho de dois ou três campos de futebol [americano]”, disse Robert Stewart, da Interop.
 
Foi o especialista quem disse que a Rio Tinto pode economizar bilhões de dólares com o dirigível híbrido, organizando o projeto Simandou de uma forma “completamente diferente”.
 
O equipamento foi apresentado no evento de mineração Mining Indaba, na Cidade do Cabo, na África do Sul, como um ativo vital para mineradoras do continente. Os fabricantes querem usar como trunfo do dirigível o acesso às áreas remotas, ricas em recursos minerais.
 
A aeronave tem capacidade para até 21 toneladas mais 19 passageiros. Segundo a Hybrid Enterprises, pode pousar em água, areia, campo ou gelo. A velocidade máxima é de aproximadamente 111 quilômetros por hora.
 
O consultor especializado em mineração Stan Sudol disse que o dirigível pode realmente mudar o jogo, permitindo que as commodities cheguem ao mercado de forma mais rápida. “Pode ser usado para configurar o desenvolvimento inicial de um site de mineração como custo menor e em menor espaço de tempo, sendo que não é necessária uma pista de pouso para começar a carregar a entrega”, afirmou.
 
A Hydro Enterprises espera que o dirigível híbrido comece as operações em 2018. O custo de cada unidade não foi divulgado, mas seria de dezenas de milhares de dólares. A empresa trabalha agora na certificação com a Federal Aviation Administration.
 
O dirigível enfrentará a concorrência de similares que são construídos, por exemplo, pela Hybrid Air Vehicles, como o Airlander 10, e pela Thales, que tem a aeronave denominada Thales.
 
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