DuSolo pode voltar a operar em Tocantins em 2017
26 de agosto de 2016
As operações da empresa dispõem hoje de 30 mil toneladas de material bruto e processado que estão lá desde 2015.
A mineradora canadense DuSolo Fertilizers disse no dia 24.8 que o retorno das operações no projeto Bomfim, em Tocantins, de onde extrai rocha fosfática para produzir fertilizante natural de aplicação direta (Danf, na sigla em inglês), depende da revisão de relatórios técnicos que a companhia planeja finalizar no primeiro semestre de 2017.
Segundo comunicado enviado ontem (24) à Bolsa de Valores de Toronto, as operações da empresa dispõem hoje de 30 mil toneladas de material bruto e processado que estão lá desde 2015. “A companhia entregou 18.534 toneladas entre outubro de 2015 e junho de 2016” a diversos clientes, diz a nota.
“Existe demanda para mais vendas, e a retomada das operações em Santiago [mina] dependerá dos resultados do relatório NI 43-101 [norma do Canadá que normatiza relatórios técnicos de mineradoras] aguardado para antes do fim do ano”, diz o comunicado da empresa referindo-se às operações em Bomfim. Depois desse relatório a empresa vai produzir uma Análise Econômica Preliminar (PEA, em inglês) até o fim do primeiro semestre de 2017.
Para coletar mais informações para o PEA, a DuSolo vai retomar as sondagens. “A companhia vai iniciar sondagens em várias de suas concessões, começando em setembro de 2016, para definir melhor o potencial geológico das concessões para prover dados para uma nova estimativa de recursos, que vão formar a base geológica do PEA em 2017. A campanha será focada nas áreas Depasa e Amaury, visando identificar material similar aos recursos existentes com teor entre 6% e 8% P2O5”, diz o comunicado.
Em seguida, a sondagem vai se dedicar a buscar alvos com material de maior teor, aproximadamente 15% P2O5, dentro e em torno dos recursos mapeados em Santiago. O propósito é aumentar os volumes de recursos nas categorias medido e indicado até o fim do primeiro semestre de 2017.
Agroconsult
A DuSolo disse que está trabalhando com a consultoria brasileira Agroconsult para determinar possíveis novos produtos, tamanho de mercado e preços para tender clientes no segmento de fertilizantes fosfatados. Os resultados dessa consultoria serão usados no PEA.
Segundo a companhia, novos produtos podem incluir a granulação de material de alto teor, com ácido sulfúrico, para aumentar o desempenho agronômico e o beneficiamento de material de teor mediano, entre 6% e 8% de P2O5, para produzir produtos como superfosfato simples (SSP), opções que farão parte do PEA.
Notícias de Mineração Brasil
