rnO presidente do grupo EBX, mineiro de Governador Valadares, Eike Batista, anunciou ontem que, dos US$ 50 bilhões que vai investir nos próximos dez anos, Minas Gerais será contemplada com US$ 10 bilhões, 20% do total. Ess
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O presidente do grupo EBX, mineiro de Governador Valadares, Eike Batista, anunciou ontem que, dos US$ 50 bilhões que vai investir nos próximos dez anos, Minas Gerais será contemplada com US$ 10 bilhões, 20% do total. Esse montante será utilizado nos setores de tecnologia e de mineração no Estado. “Está bom, não é?”, disse Eike Batista, que não detalhou os projetos.
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Ele foi homenageado ontem com o prêmio “O industrial de 2012” pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte, durante comemoração do Dia da Indústria. Outros 13 empresários receberam medalhas do Mérito Industrial.
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Em Minas Gerais, a MMX, um braço do grupo EBX, produz minério de ferro e passa por investimentos de cerca de R$ 5 bilhões para expansão da Unidade Serra Azul.
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Sobre a instalação de mais uma unidade da Foxconn e a parceria com o grupo EBX, Eike Batista disse que as negociações estão avançadas, mas quem tem que anunciar o investimento é a presidente Dilma Rousseff.
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Sobre o processo de desindustrialização, Eike Batista disse que está fazendo a industrialização nos seus negócios e que não faz parte desse grupo. “Eu estou investindo até US$ 8 bilhões por ano até 2020, inclusive trazendo tecnologia de ponta como nosso estaleiro no Rio de Janeiro. E estamos na área de entretenimento e estamos trazendo o evento do UFC, (de luta) para Belo Horizonte. Um evento bacana para os mineiros, para nós”, disse.
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Ele confirmou o interesse em investir em terras-raras, um tipo de mineral usado na composição de telas de Led e tablets e celulares, muito encontrado em Araxá, na região do Alto Paranaíba de Minas Gerais. ” Terras-raras é um produto que é demandado no mundo e nos interessa sim. Estamos estudando. O maior potencial para terras-raras está em Minas Gerais”, disse.
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O presidente da Fiemg, Olavo Machado, disse que a Fiemg analisou quem estava apostando mais em Minas Gerais. “E constatamos que o Eike era o que mais apostava e que estava fazendo grandes empreendimentos e nós acreditamos que é isso que o Estado precisa e convidamos ele para receber a homenagem”, disse.
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Fonte: O Tempo
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