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Em ranking de competitividade, Brasil só fica à frente da Argentina

18 de dezembro de 2012

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O Brasil ganha somente da Argentina quando o assunto é competitividade, de acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo Competitividade Brasil 2012 compara 14 países com economia semelhante à brasileira, como os chamados Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul, além do Brasil), alguns países da América do Sul, México, Polônia, Espanha e Austrália.

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Os líderes desse ranking são Canadá e Coreia do Sul. Segundo a CNI, a posição do Brasil é a mesma registrada na edição 2010 do estudo. A má colocação do país, segundo a instituição, é reflexo de um conjunto composto por mão de obra cara, elevado custo de capital, baixa qualidade da infraestrutura e um ambiente macroeconômico desfavorável.

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“A indústria brasileira está perdendo espaço, tanto no mercado interno como no externo. O baixo nível de investimento, sobretudo em inovação, certamente se apresenta como uma das razões para esse desempenho”, afirmou o gerente de pesquisa e competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

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“Por que as empresas deixariam de investir se isso é crucial para sua sobrevivência? “, diz Fonseca, em nota divulgada pela entidade. “É aqui que o ambiente econômico desfavorável, a deficiência na infraestrutura do país e a baixa qualidade da educação mostram sua importância.”

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De acordo com o estudo, o Brasil apresenta o sistema de transporte menos competitivo da amostra. A pior situação é dos portos e aeroportos. Na avaliação da malha ferroviária, o país fica com a 12ª colocação, enquanto a análise da qualidade das rodovias dá o 11º posto ao Brasil. Na avaliação das estruturas de energia e comunicação, o país aparece em sexto lugar, atrás da Rússia, Coreia do Sul, Chile, Polônia e Espanha.

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Em relação ao mercado do trabalho o Brasil aparece com a maior disponibilidade de trabalhadores, mas, diz a CNI, o elevado custo da mão de obra e a baixa produtividade reduzem os benefícios dessa vantagem. Nesse conceito, o país é o quarto do ranking.

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No quesito que avalia o ambiente macroeconômico, o país volta à última colocação. Na análise da CNI, mesmo com a queda verificada nos últimos meses, a taxa de juros real de curto prazo torna o capital brasileiro o mais oneroso dos 14 países. No item peso dos tributos, o Brasil fica na 13ª colocação, o que evidencia a carga tributária como uma desvantagem competitiva.

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O ponto positivo ressaltado pela CNI é o movimento do mercado doméstico brasileiro, que perde em dinamismo apenas para China e Índia.

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Em tecnologia e inovação, o país está em posição intermediária. O estudo mostra que é comparativamente alta a capacidade de inovação das empresas brasileiras. Apenas as companhias da Coreia do Sul, da China, do Canadá e da Austrália são mais inovadoras. O nível de apoio oferecido pelo governo brasileiro à ciência e tecnologia coloca o país em 7ª posição nesse critério.

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Fonte: Portos e Navios

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