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Emissões no exterior devem ajudar a concretizar projetos

18 de setembro de 2012

rnA retração dos financiamentos bancários em moeda estrangeira diante da crise na Europa tem sido compensada pelas emissões de bônus no exterior (conhecidos como “project bonds”) voltados para o financiamento de pr

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A retração dos financiamentos bancários em moeda estrangeira diante da crise na Europa tem sido compensada pelas emissões de bônus no exterior (conhecidos como “project bonds”) voltados para o financiamento de projetos de infraestrutura. Operações como a aquisição de plataformas para exploração de petróleo, de navios-sonda e projetos de mineração são tipicamente financiadas por linhas de empréstimos externas.

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Como parte dessas operações não é financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como a importação de equipamentos, há espaço para maior emissões de bônus no mercado internacional, diz Rui Gomes Júnior, responsável pela área de project finance do Bradesco BBI. Segundo ele, a alternativa tem sido usada para aquisição de navios, de plataformas de petróleo e de sondas de perfuração.

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Em março, o grupo Schahin emitiu US$ 750 milhões em bônus, com vencimento em 2023, para refinanciar o empréstimo-ponte utilizado para pagar o navio-sonda para exploração no pré-sal.

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A OSX, do grupo EBX de Eike Batista, também emitiu US$ 500 milhões em títulos de dívida no mercado internacional em março, cujos recursos serão utilizados na construção do FPSO OSX-3, navio utilizado para armazenamento e transferência de petróleo.

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Para financiar o plano de investimentos para o período 2012-2016 de US$ 246 bilhões, a Petrobras deve captar até US$ 80 bilhões nos próximos cinco anos no mercado dívida, afirmou recentemente Bianca Nasser Patrocínio, gerente de relações com investidores da empresa. Outro projeto que poderá contar com financiamento externo é a construção do trem-bala, com leilão previsto para 2013, e que deve demandar R$ 33,2 bilhões em investimentos.

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Mas não é só no exterior que a demanda por papéis se mostra favorável. Com a ampliação do benefício fiscal para as emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), há espaço para a utilização dessa alternativa de captação para projetos que contam com ativos imobiliários. A Rio Bravo está assessorando o consórcio formado pela Andrade Gutierrez, Odebrecht e Carvalho Hosken na construção do Parque Olímpico no Rio de Janeiro para 2016, que prevê investimento de R$ 1,375 bilhão, e estuda a emissão de CRIs para financiar parte do empreendimento, diz Sergio Heumann, sócio da Rio Bravo Infraestrutura.

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Fonte: Valor Econômico

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