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Empresa catarinense fabrica drones para setor de mineração

4 de setembro de 2015

A Hórus Aeronaves, criada por três engenheiros mecânicos com experiência em projetos aeronáuticos, fabrica Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) projetados para a mineração. Empresas

A Hórus Aeronaves, criada por três engenheiros mecânicos com experiência em projetos aeronáuticos, fabrica Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) projetados para a mineração. Empresas que prestam serviço para o setor nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste já adquiriram os equipamentos.

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A fábrica da Hórus, startup criada no ano passado, fica em Santa Catarina. Os sócios Fabrício Hertz, Lucas Bastos e Lucas Mondadori buscam atender a demanda do mercado brasileiro e latino-americano com a fabricação de drones de qualidade, baixo custo e sistema assistencial personalizado.

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Em 2014, a empresa recebeu mais de R$ 700 mil por meio de programas empreendedores e, recentemente, foi selecionada pelo acelereador Darwin Starter, recebendo R$ 500 mil e recursos fundamentais para agilizar a comercialização dos equipamentos. Até o final deste ano, a Hórus espera vender mais de 20 aeronaves, que tem outras aplicações além do setor de mineração.

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Segundo Hertz, sócio-fundador da empresa, o setor de mineração tem muito a ganhar com a utilização dos equipamentos fabricadas pela Hórus. “Há uma significativa redução de custos, tempo e um trabalho final com excelente qualidade. Não é à toa que muitas mineradoras têm manifestado o interesse de aquisição. Para se ter uma ideia, um serviço topográfico que demanda sete dias de operação com pessoal em solo pode ser feito pelo avião da Hórus com um sobrevoo de apenas 15 min”.

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As aeronaves, chamadas de Isis, possuem um sistema de imagem em altíssima definição, o ortofoto, que possibilita realizar inspeções visuais. É o caso de localização de maquinário no pátio de extração do minério, análise de falhas no relevo, checar a matéria-prima gerada diariamente, medir áreas, além de otimizar o planejamento de rotas de extração.

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Pontos geológicos inconstantes, como rachaduras em uma rocha ou um terreno instável se movendo também são identificados pelas ortofotos geradas pelos Vants. Com voos frequentes, é possível fazer um time lapse para acompanhar a mineração e fazer previsões para o futuro com base em dados precisos.

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Time lapse é um processo cinematográfico em que a freqüência de cada fotograma ou quadro por segundo de filme é muito menor do que aquela em que o filme será reproduzido. Quando visto a uma velocidade normal, o tempo parece correr mais depressa.

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Uma das vantagens dos equipamentos é a facilidade na utilização, segundo Hertz. “Os Vants são totalmente autônomos, tendo a decolagem, voo e pouso pré-programados. O operador está pronto para realizar as operações após o curso oferecido pela Hórus, sem necessidade de conhecimento prévio em aeronáutica ou em pilotagem de aeromodelos”, disse.

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Ele explica que a área a ser mapeada, no caso da mineração, é programada pelo operador no computador, que transmite a missão para as aeronaves. No final da operação, basta montar em um software o mapa em alta definição da região estudada.

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Cada aeronave, de acordo com o sócio-fundador, custa em torno de R$ 50 mil. Esse valor inclui o sistema de assistência técnica, o curso operacional fornecido pela empresa e um canal de comunicação em que cada cliente pode sanar dúvidas e resolver eventuais problemas.

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Outros pontos positivos dos equipamentos são o custo-benefício com o tempo necessário para realizar as operações. Segundo Hertz, as aeronaves são revestidas por fibra de carbono, o que faz com que elas sejam até quatro vezes mais baratas que as concorrentes. O sócio-fundador disse que um voo de 350 hectares dura aproximadamente 35 minutos.

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Também são listadas como vantagens dos Vants da Hórus a precisão, a facilidade de transporte das aeronaves e a segurança, fatores que atraem muitas empresas do setor de mineração, de acordo com Fabrício.

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Além de serem utilizadas pelo setor de mineração, as aeronaves da Hórus também tem aplicações em agricultura, topografia e em levantamentos ambientais.

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Clique aqui e acesse a matéria na íntegra.

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Fonte: Assessoria

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