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Empresa de Cingapura vai explorar minerais no Pacífico

23 de junho de 2015

A Ocean Mineral Singapore (OMS) obteve autorização, junto à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, na sigla em inglês), para explorar nódulos polimetálicos marinhos no Oceano Pacífico. Esses

A Ocean Mineral Singapore (OMS) obteve autorização, junto à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA, na sigla em inglês), para explorar nódulos polimetálicos marinhos no Oceano Pacífico. Esses nódulos contêm cobre, níquel, cobalto, manganês e elementos de terras-raras.

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A autorização concedida pela entidade internacional tem duração de 15 anos e prevê exploração na área de uma zona de fratura chamada Clarion-Clipperton, que tem 7.240 quilômetros de extensão e fica próxima à América Central. A região é a mesma em que a Nautilus Minerals, companhia que investe em mineração no fundo do mar, obteve autorização para explorar.

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A OMS garantiu a aprovação de todas as licenças necessárias requeridas e concedidas pela ISA para explorar os nódulos, em julho do ano passado. “Nós estamos encorajados em atingir mais um marco em nossa jornada para encontrar uma forma mais sustentável de contribuir com a demanda mundial por metais”, afirmou Ong Ye Kung, diretor da empresa.

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Os nódulos têm potencial para fornecer metais fundamentais para atender o crescimento da demanda global em várias aplicações, como nos setores de construção, aeroespacial e de energias alternativas, afirmou a OMS. A companhia de Cingapura pretende conduzir um estudo ambiental e pesquisas nos depósitos onde há nódulos polimetálicos dentro de uma área de 58 mil quilômetros quadrados.

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Os trabalhos de pesquisa serão realizados em conjunto com os laboratórios da Keppel, empresa de tecnologia marinha. A OMS, que é subsidiária da Keppel, disse que é a primeira companhia de Cingapura a obter um contrato de exploração para nódulos polimetálicos.

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“A Cingapura promulgou o decreto de mineração no fundo do mar no início deste ano para regular a exploração e extração de recursos marinhos por companhias patrocinadas pelo país. O decreto contribuiu com as empresas na busca por atividades econômicas e garante que elas hajam de uma forma ambientalmente mais responsável”, disse, na terça-feira (16), Masagos Zulkifli, ministro do Gabinete do Primeiro Ministro de Cingapura.

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A OMS tem como principal acionista a Keppel. A Seabed Resources, do Reino Unido, e a Lion City Capital Partners são os acionistas minoritários da companhia. As informações são do portal Channel New Asia.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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