Potássio do Brasil vai multiplicar produção nacional em jazida no AmazonasCom sede em Belo Horizonte, a Potássio do Brasil, empresa criada no país com sócios australianos e canadenses, espera ter, no segundo
Potássio do Brasil vai multiplicar produção nacional em jazida no Amazonas
Com sede em Belo Horizonte, a Potássio do Brasil, empresa criada no país com sócios australianos e canadenses, espera ter, no segundo semestre de 2014, todas as licenças necessárias para iniciar a extração da jazida de Autazes, no interior do Amazonas – com reserva estimada em 611 milhões de toneladas de potássio.
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O número é relevante porque o Brasil produz apenas 500 mil toneladas anuais de potássio e precisa importar 90% do produto, que é um importante insumo agrícola. A expectativa da empresa é começar a operar em 2018, com uma produção anual de 2,5 milhões de toneladas, o que representa 50% de tudo o que o Brasil consome atualmente.
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O fato de reduzir a dependência do país da importação de potássio é visto pelo diretor presidente da empresa, Hélio Diniz, como algo que pode auxiliar a empresa a conseguir financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para implantar o projeto. Atualmente, os sócios – fundos de investimento canadenses, australianos e europeus – já injetaram R$ 160 milhões nas etapas de pesquisa, mas outros US$ 2 bilhões são necessários para a construção da planta de exploração.
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Segundo Hélio Diniz, a prioridade é levantar os recursos via bancos de fomento, como o BNDES e o Banco Mundial, e via captação dos próprios sócios. Diniz não descarta, no entanto, a abertura do capital da empresa na Bolsa de Valores. “Isso é algo que ainda vai ser definido. É preciso ver com os sócios qual modelo é o mais interessante”, diz.
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História. A empresa nasceu a partir da descoberta, em 2009, das jazidas na Bacia Amazônica. De acordo com Diniz, a prospecção foi motivada pela alta demanda por potássio do país, que precisa importar o insumo apesar de ter perfil geológico propício para a sua aparição. Além da jazida de Altares, a empresa também possui a jazida de Itapiranga, que é mais profunda e possui uma menor concentração de potássio.
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Fonte: O Tempo
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