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Empresa usa plataforma virtual para aumentar produtividade de geólogos

2 de fevereiro de 2016

A ferramenta visa inovar na virtualização das estações de trabalho dos geólogos e geofísicos da empresa.rn

A Ouro Preto Óleo e Gás, empresa integrada de energia, que explora e produz petróleo e gás natural, desenvolveu a plataforma VMware, para permitir que notebooks e tablets funcionem como interface de aplicações de alta carga de processamento gráfico. A ferramenta visa inovar na virtualização das estações de trabalho dos geólogos e geofísicos da empresa.
 
“Conseguimos alta performance gráfica com a plataforma VMware, que hoje é capaz de entregar uma máquina virtual de alto desempenho, sem comprometer a experiência gráfica”, afirma Eduardo Cunha, responsável pela área de Tecnologia da Informação (TI) da Ouro Preto.
 
Segundo ele, antes os geólogos não tinham mobilidade, pelo fato de um computador convencional não suportar a alta demanda de processamentos gráficos exigidos pelas aplicações que a empresa utiliza. “Hoje, esses especialistas podem trabalhar com um tablet”, disse.
 
O grupo de geólogos e geofísicos da Ouro Preto dispõe de workstations com grande capacidade de processamento, com uma configuração média de 64 gigabytes de memória e placas gráficas de alta performance. “Atualmente, essas máquinas estão implementadas em ambiente virtualizado e as VMs [virtual machines] executam tanto os cálculos pesados quanto o processamento gráfico”, afirmou a empresa em comunicado à imprensa.
 
Na infraestrutura de TI da Oruo Preto, que foi criada em 2010, praticamente todo o parque de servidores é virtualizado com a tecnologia VMware. No final do ano passado, a área de TI propôs à empresa SPE Data, do Rio de Janeiro, parceira estratégica de inovação tecnológica, uma prova de conceito de virtualização de processamento gráfico pesado.
 
Durante três meses foram testadas todas as funcionalidades da aplicação no novo ambiente, com ainda mais dois meses de teste, até a entrada em produção, em meados deste ano. “Com a estrutura nova, os usuários tiveram um incremento de performance, além de ganhar a facilidade de acesso remoto. Também tivemos ganhos em gerenciamento e segurança”, disse Cunha.
 
A principal aplicação nas workstations é o Petrel, um sistema integrado que abrange os processos de exploração e produção. As informações são estratégicas e a proteção é fundamental na política de governança de TI da Ouro Preto.
 
Segundo Cunha, um dos procedimentos foi colocar uma dupla camada de autenticação, com mecanismo semelhante aos tokens bancários, para o acesso remoto. Os dados permanecem dentro do ambiente controlado e a centralização do armazenamento acrescenta confiabilidade e eficácia aos controles.
 
O processo de reestruturação da configuração das estações de trabalho é também uma das vantagens da tecnologia de virtualização da VMware. O ciclo de vida das workstations varia de dois a três anos e, nesse tempo, é preciso expandir a memória. O novo ambiente permite que esses upgrades sejam feitos conforme a demanda. “Quando necessário, liberamos memória para a máquina virtual. Hoje, conseguimos fazer essas manobras com facilidade”, afirma Cunha.
 
A Ouro Preto investiu tanto nas licenças quanto na implementação de capacidade de hardware para suportar a carga de trabalho executada pelos servidores. A partir da implantação da infraestrutura, a TI ganhou condições de estender as facilidades a outros usuários.
 
“Aproveitamos o trabalho na solução para esse departamento (de Geologia e Geofísica) e, com o ganho de escala, criamos algumas VMs com configuração de computadores pessoais convencionais. Isso dilui ainda mais o custo dos investimentos”, ressalta.
 
Segundo a companhia, os usuários de computadores pessoais virtualizados ganham a facilidade do acesso remoto, ao mesmo tempo em que a política de segurança de dados é implementada de forma mais eficaz. O empregado pode acessar a própria máquina, sem riscos de inconsistências, com cópias de versões diferentes do mesmo arquivo ou descontinuidade do trabalho.
 
A Ouro Preto Óleo e Gás foi criada em 2010 e trabalha na identificação de oportunidades exploratórias nos blocos colocados em licitação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A empresa também avalia a possibilidade de adquirir ativos por meio de operações de farm-in, ou seja, aquisições parciais ou totais dos direitos de concessão detidos por uma empresa.
 
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