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Empresas de olho no novo ciclo do ouro

10 de abril de 2014

O mais nobre dos metais tem lugar de destaque na produção goiana de minérios. Goiás é o segundo maior produtor de ouro do País e continua recebendo fortes investimentos. A canadense Yamana Gold já inve

O mais nobre dos metais tem lugar de destaque na produção goiana de minérios. Goiás é o segundo maior produtor de ouro do País e continua recebendo fortes investimentos. A canadense Yamana Gold já investiu mais de R$ 1,2 bilhão na Mineração Maracá, em Alto Horizonte, e outros R$ 250 milhões estão programados para os próximos cinco anos para manter a produção atual e a sustentabilidade da companhia.

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O grupo também investiu R$ 790 milhões numa mina subterrânea que já está em operação no município de Pilar de Goiás. O projeto teve início em 2011 e está sendo concluído este ano.

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Em Alto Horizonte, são produzidos concentrado de cobre e ouro. Carlos Eduardo Paraizo Borges, gerente-geral da Mineração Maracá, informa que são produzidos 240 mil toneladas de concentrado anualmente, o que resulta em 3,1 toneladas de ouro e 70 mil toneladas de cobre. Cerca de metade da produção é vendida para a Índia e outra parte vai para países como Suíça e Estados Unidos. No ano passado, as exportações goianas de ouro cresceram 100% em relação a 2012.

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A Maracá, que começou a operar comercialmente em 2007, emprega 509 pessoas diretamente e outros 839 trabalhadores terceirizados. Segundo Carlos Eduardo Paraizo, com preços em baixa, é preciso elevar a produtividade e reduzir os custos. Uma nova mina está sendo aberta ao sul da principal. “Estamos com ampliações que agregarão mais reservas, incrementando mais anos à jazida”, disse o gerente administrativo, Wilson Borges.

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Crixás

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Em operação desde 1989, em Crixás, a Mineração Serra Grande, empresa do grupo AngloGold Ashanti, presente em 10 países, produz 136 mil onças de ouro por ano, o que equivale a cerca de quatro toneladas. A mina é a maior empregadora e geradora de receita e renda para o município, com 1,1 mil empregados diretos e outros 300 terceirizados. Cerca de um terço da população vive, diretamente, da atividade mineradora.

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De acordo com o diretor de Operações da Mineração Serra Grande, Ricardo de Assis Santos, serão investidos R$ 200 milhões em 2014 e 2015 na ampliação das instalações e em pesquisa mineral para o desenvolvimento de novas jazidas e aumento da produção, que é vendida para bancos internacionais.

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Com os investimentos, segundo ele, será possível elevar a vida útil da mina de 2022 para até 2030. Hoje, quatro minas estão em operação: Mina III, Mina Palmeira, Mina Nova e a mina a céu aberto da Mina III. As pesquisas para o desenvolvimento de novas jazidas acontecem num raio de 100 quilômetros de Crixás. O potencial da produção continua atraindo investimentos. A Orinoco Gold também está com avançadas pesquisas para extração de ouro no município de Faina. Além disso, o Grupo Pirineus vai investir R$ 35 milhões na extração do mineral na região de Faina e Matrinchã, projeto que vai gerar 180 empregos.

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Fonte: Jornal O Popular

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