Energização de mina do S11D é concluída
25 de julho de 2016
A unidade, que será a responsável por distribuir energia elétrica a todas as instalações de infraestrutura e equipamentos do sistema truckless, começou a funcionar no último dia 14
A subestação principal de 230 KV da mina do Projeto Ferro Carajás S11D já está energizada. A unidade, que será a responsável por distribuir energia elétrica a todas as instalações de infraestrutura e equipamentos do sistema truckless, começou a funcionar no último dia 14.
“Concluir um projeto de grande porte e de alta tecnologia é sempre um grande resultado. Em uma área remota, onde os recursos são limitados, os desafios são ainda maiores” disse o líder de montagem eletromecânica da mina do S11D, Sergio Carvalho Silva.
A subestação irá fornecer toda energia necessária para o comissionamento e operação dos equipamentos da mina e também viabilizar toda interface de comunicação entre usina e mina, com monitoração online com o centro de operação do projeto. No total, mais de 10 km de linhas de transmissão de energia compõem o sistema na mina.
Inovação e segurança
A subestação principal adota sistema inovador, o PASS (Plug and Switch System). Com o sistema, parte dos equipamentos, como disjuntores e chaves seccionadoras são encapsulados em tubulações de alumínio isoladas internamente com o gás SF6 (hexafluoreto de enxofre), o que garante ainda mais segurança aos operadores.
Além disso, a subestação ocupa espaço físico 50% menor que as subestações convencionais. A nova subestação tem menor número de equipamentos e 60% menos conexões, consequentemente menor número de possíveis de pontos de falhas, e menor necessidade de intervenção humana para manutenção.
Vantagem ambiental
Aliada à subestação principal estão 69 subestações secundárias, que trazem também ganhos ambientais, com uma construção limpa, sem resíduos. Elas são do tipo eletrocentro, conjuntos entregues na obra para serem interligados, comissionados e energizados.
Os conjuntos prontos eliminaram as grandes construções em alvenaria anteriormente necessárias para fazer a instalação elétrica, com redução considerável de resíduos de construção civil. Já os transformadores operados a seco eliminam o uso de óleo para o seu funcionamento. Assim, também não serão mais necessárias as bacias de contenção e separadores de água e óleo empregados no sistema convencional, eliminando riscos ao meio ambiente.
Vale