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Equitas obtém bons resultados em projeto de ouro no Mato Grosso

14 de outubro de 2016

Entre os resultados consta 1 metro com 8,2 gramas de ouro por tonelada de 37 a 38 metros de profundidade

A Equitas Resources divulgou ontem (13) resultados da campanha de sondagem no prospecto Crente, parte do projeto de ouro Cajueiro, que tem áreas em Alta Floresta (MT) e no Pará. Entre os resultados consta 1 metro com 8,2 gramas de ouro por tonelada de 37 a 38 metros de profundidade. Segundo a empresa, os resultados reforçam a intenção de construir uma planta de lixiviação de cianeto no local.
 
Dois furos feitos na cava Garimpeiro, no prospecto Crente, ajudaram a definir melhor a zona de mineralização de ouro que apresenta interseções de sondagens realizadas no passado.
 
“Depois da campanha de sondagem de 2016 em Baldo, mais dois furos (CJO_094 e CJO_095) totalizando 252 metros foram perfurados abaixo de um antigo garimpo em Crente, para gerar informações detalhadas no ambiente próximo à superfície e para testar uma interpretação que sugere um significativo e inclinado mergulho na camada mineralizada que foi interceptada pelo furo histórico CJO_019-10 (31m @ 2,37 g/t Au, incluindo 9,4m @ 4,15 g/t Au)”, diz o comunicado enviado hoje à Bolsa de Valores de Toronto (TSX).
 
Entre os principais resultados desses furos constam: 31 metros @ 1,12 gramas de ouro por tonelada, a partir de 90 metros, incluindo 4 metros @ 2,2 g/t Au; 29 metros @ 1,03 g/t Au, incluindo 4 metros @ 3,14 g/t Au e 1 metro @ 8,2 g/t Au.
 
“Os resultados da sondagem não apresentam evidência conclusiva alguma para uma estrutura de alto teor separada do modelo Crente. Em vez disso, a ampla mineralização encontrada a intervalos próximos à superfície, nessa rodada de sondagem, dá mais suporte ao potencial de Crente representar uma parte significativa da componente de cava a céu aberto no projeto Cajueiro”, disse o vice-presidente de Exploração, Everett Makela.
 
A mineradora diz também que o estudo topográfico em Cajueiro foi concluído. A empresa contratou um estudo topográfico de alta resolução em uma área de 1.324 hectares, que inclui as áreas de exploração e os recursos de Cajueiro, bem como a área onde poderá ficar a planta de processamento. O serviço foi executado pela Geoscan Geotécnica com o uso de um veículo aéreo não tripulado (Vant). O trabalho, feito em agosto e entregue em setembro, incluiu um Modelo Digital do Terreno (DTM, na sigla em inglês).
 
O projeto e orçamento de uma planta de lixiviação de cianeto (CIL), para processar 600 toneladas por dia de material de Cajueiro continua avançando sob a direção do gerente-geral Sérgio Aquino, em colaboração com a Testwork Desenvolvimento de Processo, que fica em Nova Lima (MG).
 
“Esses resultados dão suporte à construção de um case para a área sul de Crente como aquela que pode prover uma estrutura de teor moderado, mas largo, e de longa vida para suportar a proposta planta CIL nas operações do projeto Cajueiro”, disse o CEO da Equitas, Chris Harris.
 
A Equitas diz, no mesmo comunicado, que desistiu de levantar US$ 6 milhões para o projeto Cajueiro com a Cartesian Royalty Holdings (CRH), conforme tinha anunciado em junho, por meio de emissão de dívida e ativos.
 
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