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Especialista em Meio Ambiente elogia operação de bauxita da Alcoa

8 de agosto de 2013

Peter Whitbred-Abrutat, especializado em meio ambiente em áreas de mineração, esteve no Brasil, e outras partes da América Latina e Central, para a avaliar se a floresta amazônica pode ser protegida e restaurada em l

Peter Whitbred-Abrutat, especializado em meio ambiente em áreas de mineração, esteve no Brasil, e outras partes da América Latina e Central, para a avaliar se a floresta amazônica pode ser protegida e restaurada em larga escala. O cientista considera o exemplo de Juruti, operação da Alcoa que extrai bauxita, usada na produção de alumínio, como um dos melhores casos de recuperação ambiental.

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O especialista visitou duas grandes minas de alumínio na Amazônia. A mineração Rio do Norte (MRN) Trombetas e a mina da Alcoa, Juruti. O cientista analisa também como reconstruir a integridade e melhorar a vida das comunidades locais de forma sustentável.

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De acordo com as observações de Peter, a recuperação da mina Juruti aprende com o exemplo de Trombetas. Segundo ele, quando Trombetas começou, os movimentos ambientalistas também estavam no início. “Eles extraíram a bauxita, que fica na superfície, e depois preencheram o espaço com terra e plantaram as árvores. A floresta mais antiga restaurada tem hoje uns 25 anos”, disse o cientista. Em torno de 70% da floresta foi restaurada.

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A mina de Trombeta está localizada no rio de mesmo nome, afluente do rio Amazonas, e é tida como uma das maiores minas de bauxita do mundo. A mineração começou nos anos 1970. Hoje a mina ocupa uma grande área, a cidade tem alguns milhares de pessoas, rodeada pelo projeto de proteção da Floresta Nacional Saracá-Taquera. Até 2011, 9 milhões de árvores foram plantadas, mais 45 quilômetros quadrados para recriar a biodiversidade da floresta.

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A mina de Juruti, no sul da Amazônia, é um depósito similar de bauxita, com 700 milhões de toneladas de minério. O desenvolvimento é mais recente, no entanto, com o início da mineração nos últimos anos, a previsão é que a exploração dure até o fim do século. As duas minas exploram os depósitos de minério apenas alguns metros abaixo das raízes das árvores tropicais.

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“A comparação interessante é que a mina de Juruti, que é uns 30, 40 anos mais recente do que Trombeta, tira lições da experiência das técnicas de recuperação ambiental de Trombeta. Também é imperativo olhar para o que acontece com as pessoas depois que a mineração acaba, pois eles vão precisar de empregos”, explicou o cientista.

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A recuperação ambiental procura manipular a floresta para prover produtos como castanha-do-pará e mel. Além do desenvolvimento de agropecuária em pequena escala, com a preocupação no desenvolvimento das comunidades locais.

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Segundo Abrutat, o maior desafio para a recuperação é promover o compartilhamento de conhecimento entre mineradoras e empresas especializadas em construção e terraplenagem para viabilizar a recuperação em areas remotas ou cavas profundas, como aquelas criadas pela mineração de minério de ferro.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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