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Estímulos nos EUA, Europa e China elevam preços dos metais

28 de setembro de 2012

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Se em agosto as commodities metálicas expressaram leve reação, com o mercado de olho em possíveis mudanças no quadro econômico, os anúncios efetivos de uma nova rodada de estímulos pelos Estados Unidos, Europa e China garantiram forte alta dos preços em setembro. Já o petróleo, que havia registrado expressiva recuperação no mês passado, teve o movimento contrário e perdeu valor neste mês.

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Os preços do alumínio na Bolsa de Metais de Londres (LME) subiram 12,1% em setembro, até ontem. O metal fechou a última sessão aos US$ 2.096 a tonelada. O níquel, por sua vez, aumentou 13,9%, para US$ 18.230 a tonelada, e o zinco avançou 13,7%, para US$ 2.081,50 a tonelada.

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Já no caso do petróleo, o Brent encerrou o período aos US$ 111,19 o barril, com queda de 2,5% no acumulado do mês.

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Setembro contou com uma série de sinalizações de que a economia mundial precisa entrar no eixo e as autoridades monetárias mostraram que estão dispostas a despejar dinheiro para resgatar a confiança do mercado. O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) atendeu aos anseios dos investidores, ao anunciar uma nova rodada de afrouxamento monetário, o chamado “quantitative easing 3”. A instituição deu um “cheque em branco” ao anunciar a recompra de títulos lastreados em hipotecas, sem limite de prazo ou montante para a operação.

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O Banco Central Europeu (BCE) ainda surpreendeu ao informar que poderá comprar títulos de curto prazo dos países da região em crise e, em meio a uma série de indicadores econômicos fracos, a China endossou as medidas das grandes potências, com um pacote de investimentos em infraestrutura de mais de US$ 150 bilhões.

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“Nas semanas finais de agosto e no começo de setembro houve muita decepção com relação ao ritmo de crescimento chinês. As expectativas se deterioraram. Houve então o anúncio do plano de investimentos do país, o que melhorou um pouco o humor do mercado e mitigou as previsões de uma desaceleração mais acentuada da economia”, comenta Felipe Reis, analista do Santander , ressaltando que a melhora da China se reflete em maior demanda pelos metais.

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O ponto central, entretanto, é que além de as medidas da China, Estados Unidos e Europa não terem impacto real imediato na economia, elas não colocam um ponto final na crise.

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“Não dá para falar ainda que as preocupações terminaram”, aponta Reis. “O alívio monetário é momentâneo e agora temos uma situação de aguardar para ver”, completou.

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O investidor pode ter mostrado maior apetite a risco em setembro, mas as incertezas estão longe de se dissipar.

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“As medidas de estímulos anunciadas recentemente nos dois lados do Atlântico foram responsáveis pelo avanço acentuado dos metais nas últimas semanas, mas é preciso dar um tempo até ter certeza se elas serão positivas ou não”, disse o analista da INTL FCStone Edward Meir à Dow Jones Newswires na quarta-feira. Na ocasião, ele ainda comentou que, se a situação na Europa e na China se deteriorar ainda mais, os metais básicos podem perder todos os ganhos obtidos em setembro.

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De toda forma, ainda que o mercado não acredite em alteração de tendência, a dinâmica mensal mudou a trajetória dos metais no ano em casos como o alumínio, que passou a subir 5,2% em 2012; do chumbo, com alta de 13,5%, também do zinco, com avanço de 12,8%.

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O desempenho do petróleo em setembro e no ano, entretanto, mostra que a dinâmica segue incerta e as tensões com a crise não deixam a commodity decolar. Na avaliação do BB Investimentos, a volatilidade dos preços deriva não apenas do agravamento da crise fiscal europeia e das medidas de incentivo anunciadas, mas também de sanções impostas à importação do Irã e greve de petroleiros na Noruega.

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Nataniel Cezimbra, analista do BB, aponta que a expectativa é que o Brent encerre o ano em baixa, na casa dos US$ 100. Até ontem, o petróleo tinha alta de 4% no acumulado de 2012.

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Fonte: Valor Econômico

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