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Estrangeiros investem US$ 173 bi na América Latina em 2012

22 de maio de 2013

O setor de mineração é o maior responsável pelo aumento do investimento estrangeiro direto (IDE) na América Latina e Caribe. Em 2012, o IDE chegou a US$ 173,4 bilhões, 6,7% maior que o ano anterior.O setor de

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O setor de mineração é o maior responsável pelo aumento do investimento estrangeiro direto (IDE) na América Latina e Caribe. Em 2012, o IDE chegou a US$ 173,4 bilhões, 6,7% maior que o ano anterior.

O setor de mineração foi o principal responsável pelo aumento do investimento estrangeiro direto (IED) na América Latina e Caribe em 2012, ficando próximo a 26%, dentro média dos últimos cinco anos. Segundo dados do relatório Investimento Estrangeiro Direto na América Latina e Caribe 2012, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas (Cepal), a região teve um número recorde de aportes diretos que chegou a US$ 173,4 bilhões no ano, o que representou um aumento de 6,7% em relação ao ano de 2011.

O aumento aconteceu devido ao crescimento econômico da região, os altos preços de matérias-primas e a elevada taxa de rentabilidade dos investimentos ligados à exploração de recursos naturais, aponta o estudo. Ainda de acordo com o documento, o investimento está direcionado e com peso cada vez maior à exploração de commodities.

De acordo com o relatório, na América do Sul (sem incluir o Brasil), os recursos naturais, principalmente o setor de mineração, foram o principal destino do IED. Foram 51% dos investimentos em 2012, em grande parte devido aos investimentos no segmento de petróleo.
O Brasil é o principal receptor de IDE da região, com 38%, seguido do Chile, Colômbia e México. 
Segundo o relatório, Brasil também tem o maior nível de IED acumulado fora da América Latina, com seu valor excedendo os US$ 200 bilhões. Peru e Chile foram os países que registraram maior crescimento na entrada de recursos, em comparação a 2011.

Em relação à exploração de bens naturais, o lucro das empresas transnacionais subiu de US$ 20,4 bilhões em 2002 para US$ 113,1 bilhões em 2011. O que significou um aumento de 5,5 vezes em nove anos. Em média, as empresas investem 45% do valor nos países onde atuam enviam 55% do valor ao país de origem da empresa.

Em 2012, a renda do IED, que é o lucro das empresas na região, teria caído 7% em relação ao ano anterior, mais pelos efeitos da desaceleração econômica no Brasil que pela leve queda dos preços das matérias-primas, aponta o relatório.

A Cepal estima que, em 2013, as entradas de IED na região ficarão entre uma queda de 3% e um aumento de 7%.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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