EuroChem busca crédito de baixo custo e expansão no setor de potássio
3 de dezembro de 2012
rnA empresa russa de fertilizantes EuroChem está avaliando sua primeira venda de dívida denominada em dólar em cinco anos. A companhia procura se refinanciar após as aquisições este ano e se prepara para expa
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A empresa russa de fertilizantes EuroChem está avaliando sua primeira venda de dívida denominada em dólar em cinco anos. A companhia procura se refinanciar após as aquisições este ano e se prepara para expandir em potássio, nutriente usado na fabricação de adubos.
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A companhia iniciou reuniões com investidores na Europa e nos Estados Unidos em 30 de novembro. A Eurochem pode pagar uma taxa similar à siderúrgica OAO Severstal de 5,6% para bônus de sete anos e de 6,1% para títulos com prazo de dez anos, disse em nota a UFS Investment Co, uma corretora com sede em Moscou.
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O produtor de fertilizantes bilionário Andrey Melnichenko planeja investir US$ 6 bilhões em projetos de potássio. Ele pode procurar substituir 20 bilhões de rublos (US$ 647 milhões) em empréstimos tomados do OAO Sberbank para comprar ativos da Basf (os empréstimos em moeda estrangeira são mais baratos, uma vez que a receita vem principalmente das exportações), de acordo com o banco russo ZAO Raiffeisenbank.
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“A companhia pode estar se beneficiando dos baixos custos de empréstimos oferecidos pelo mercado internacional, afirmou por telefone na sexta-feira Konstantin Yuminov, analista da Raiffeisen.
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A Eurochem e seu concorrente OAO Acron, juntamente com a mineradora BHP Billiton e a brasileira Vale, estão buscando colocar US$ 20 bilhões no mercado de potássio para competir com os maiores produtores – OAO Uralkali e a canadense Potash. O crescimento médio anual da demanda pelo nutriente é estimado em 3,7%, na comparação com os 2,3% para fosfato e 1,5% para o nitrogênio, conforme divulgou, em junho, a Associação Internacional de Fertilizantes (IFA, na sigla em inglês).
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“Nós estamos buscando emprestar agora, porque nós vemos uma oportunidade de financiamento de baixo custo que pode não estar disponível em um ano”, disse Vladimir Torin, representante da EuroChem.
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Fonte: Valor Econômico