Evocutis confirma potencial para expandir mina de tungstênio no RN

23 de janeiro de 2015

A Evocutis, empresa de investimentos que está em processo de aquisição de participação na Brazil Tungsten Holdings, informou  no dia 22 que a mina de tungstênio Bodó, no Rio Grande do Norte, possui

A Evocutis, empresa de investimentos que está em processo de aquisição de participação na Brazil Tungsten Holdings, informou  no dia 22 que a mina de tungstênio Bodó, no Rio Grande do Norte, possui potencial significativo para expansão da mineração a curto e médio prazo. A informação é baseada no relatório técnico NI 43-101, recentemente concluído pela Micon International.

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A Evocutis assinou, no mês passado, um termo de compromisso vinculativo para adquirir por US$ 1 milhão participação inicial de 10% na Brazil Tungsten Holdings. A mina Bodó pertence à Bodó Mineração, subsidiária da Brazil Tungsten, que arrendou os direitos da Metais do Seridó, empresa que detém a concessão de lavra para a produção de tungstênio.

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O relatório técnico apontou potencial inicial de recursos minerais de 112 mil toneladas, com teor entre 0,7% e 1% de trióxido de tungstênio (WO3), totalizando de 82.900 a 116.400 unidades de tonelada métrica (MTU, na sigla em inglês) de WO3 contido.

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Alvos de médio prazo para exploração e desenvolvimento têm um potencial de recursos de 239.250 toneladas, com teor de 0,7% a 1% de WO3, para um total de 167 mil a 239 mil mtu de WO3 contido.

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Segundo a Evocutis, o potencial de exploração das áreas cobertas pelos direitos minerários da Brazil Tungsten é significativo e pode chegar na faixa de dois a três milhões de toneladas.

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A mina Bodó está operando atualmente com cerca de 50 a 60 toneladas de minério por dia a partir do poço (shaft) Pajeú, considerando seis dias de operação por semana. A última remessa de concentrado de tungstênio da Bodó foi concluída no dia 5 de janeiro, gerando receita bruta estimada em US$ 150 mil.

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Considerando o preço de US$ 290/mtu para paratungstato de amônio (APT, na sigla em inglês), um intermediário do tungstênio, o produto standard, com cerca de 68% de WO3, vale cerca de US$ 15 mil/t.

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O concentrado de tungstênio é exportado por meio de um acordo comercial com a agência de vendas Wogen Pacific. De janeiro a novembro do ano passado, foram extraídas 4.351 MTU de WO3 e recuperadas outras 2.722 MTU de WO3 na mina Bodó. A Brazil Tungsten pretende utilizar os fundos da Evocutis para capital de giro para expandir e melhorar a operação.

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De acordo com a Evocutis, o NI 43-101 apontou alvos inexplorados dentro da área coberta pelos direitos minerários da Brazil Tungsten, com potencial para desenvolvimento imediato. No entanto, por falta de um mapeamento geológico, estes resultados representam alvos de exploração, em vez de recursos estimados.

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“A Evocutis está satisfeita com a rápida evolução por parte dos operadores e gestores da mina Bodó. Estamos ansiosos para fechar os contratos definitivos logo que permitirão que a companhia forneça o financiamento adicional necessário para aumentar a produção ao longo do próximo ano”, afirmou David Lenigas, presidente do Conselho de Administração da empresa.

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A Evocutis é uma companhia com sede em Londres que trabalha com investimento ou aquisição de empresas ou projetos do setor de recursos naturais. A Brazil Tungsten é liderada pelos especialistas Paul Berndt, CEO, Stephen Fabian, presidente do Conselho, e Mark Burridge. A mina Bodó fica a 200 quilômetros de Natal (RN).

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil