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indústria brasileira de cobre adiou para o ano que vem as expectativas de um crescimento mais robusto dos negócios. A previsão de expansão de 5%, feita no começo de 2012, caiu para 3,2% com a crise financeira internacional e foi novamente revista agora para 2,2%. Na mineração, o metal foi um dos que ajudaram a salvar o resultado setorial no primeiro semestre. De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o crescimento nos primeiros seis meses do ano, de apenas 0,97%, só não foi pior porque a produção de níquel cresceu 44%, a de carvão mineral mais 28%, a de ouro teve expansão de 11,4%, a de bauxita foi 4,5% superior ao mesmo período de 2011 e a de cobre subiu 3,4%. As previsões para o futuro próximo são mais que animadoras. A expectativa é que o país dobre a produção e chegue a 475 mil toneladas em 2014.
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“Esperávamos que a implantação de projetos do PAC, principalmente em virtude de Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, garantisse um ano de forte expansão, mas as coisas não evoluíram na velocidade esperada”, diz Valdemir Romero, diretor executivo da Associação Brasileira de Cobre e do Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não-Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel ABC). No segmento de condutores elétricos para a construção civil ainda é possível que o crescimento atinja 4% este ano. A previsão para 2013 é de 4% de expansão para a indústria de condutores elétricos de cobre e semimanufaturados.
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O Brasil está longe de ser uma potência mundial em cobre, mas ainda assim produz uma parcela importante das necessidades nacionais e registra ganhos crescentes com o produto na balança comercial. As reservas lavráveis do país somaram 17 milhões de toneladas em 2011, de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Mais de 80% estão concentradas no Pará. Goiás (8%), Bahia (4%) e Alagoas (3%) vêm atrás. O país é o décimo quinto maior produtor de minério de cobre do mundo, com 230 mil toneladas em 2011 – 1,3% da produção mundial. Quando se trata de cobre refinado fica em vigésimo primeiro lugar, com 224 mil toneladas – ou 1,2% da produção mundial – em 2011. As 394,5 mil toneladas de cobre que consome por ano deixam o Brasil em oitavo lugar no mundo. É como se cada brasileiro consumisse apenas dois quilos anuais, em comparação a 19,8 quilos de cada habitante de Taiwan.
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Em 2011, as exportações brasileiras de cobre, de acordo com o DNPM atingiram US$ 1, 57 bilhão e as importações US$ 1,14 bilhão. A tendência para 2012 é de um superávit maior, já que no primeiro semestre ano as exportações somaram US$ 886 mil e as importações US$ 309 mil.
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A autossuficiência em cobre é esperada para daqui dois a três anos com a entrada em operação de projetos que somaram investimentos de US$ 2,7 bilhões e prometem duplicar a capacidade de produção do país. A Mineração Caraíba tem o projeto de Boa Esperança, em Tucumã (PA), com produção estimada em 30 mil toneladas/ano, e a canadense Aura Gold desenvolve o projeto de Vale Verde, em Irapiraca (AL), com previsão de produção de 40 mil toneladas/ano a partir de 2015.
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Só a Vale, maior mineradora de cobre do país, deverá produzir mais 254 mil toneladas – quase três vezes o que produziu no ano passado. No projeto de Alemão, em Carajás (PA), a produção prevista é de 80 mil toneladas/ano. Em Salobo II, também em Carajás, deverão ser produzidas mais 100 toneladas/ano. No terceiro trimestre deste ano a empresa registrou queda na produção de cobre de 19,9% em relação ao terceiro trimestre de 2011 e de 3,6% em relação ao segundo trimestre de 2012 nas unidades no país e no exterior.
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A Paranapanema, que com a incorporação da Caraíba Metais, em 2009, e da Eluma, em 2010, tornou-se a maior produtora integrada de cobre refinado no Brasil e líder de vendas no mercado nacional, com quase 40% de participação, também tem planos de expansão. Hoje a capacidade instalada de produção é de 120 mil toneladas de cobre refinado por ano, mas a expectativa é atingir 250 mil toneladas já em 2013. A empresa investiu R$ 300 milhões na modernização e expansão da unidade de Dias DÁvila, na Bahia, que passou a ter capacidade de produzir 280 mil toneladas/ano. “Queremos chegar a 48% do mercado nacional”, afirma Edson Monteiro, vice-presidente da Paranapanema.
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Fonte: Valor Online
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