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BRASÍLIA – As exportações voltaram a subir na segunda semana de setembro na comparação com a média diária vista ao longo de setembro de 2011, enquanto as importações recuaram, porém menos do que o recuo verificado em setembro do ano passado, mostram os números divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
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A média das vendas externas até a segunda semana de setembro ficou em US$ 1,118 bilhão, montante que representa um aumento de 0,9% em relação à média verificada no mês de setembro de 2011, de US$ 1,109 bilhão. Na primeira semana deste mês, a alta era de 0,2%.
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O aumento das exportações de produtos básicos foi o que chamou mais atenção no período: subiu 5,1%, passando de US$ 540,6 milhões para US$ 568,4 milhões, em média. Os destaques aqui foram petróleo, milho em grão, minério de cobre, carnes suína, bovina e de frango. Os bens manufaturados subiram 2,8% na mesma base de comparação, saindo de US$ 382,6 milhões para US$ 393,3 milhões, por causa de óleos combustíveis, etanol, tubos de ferro fundido, tubos flexíveis de ferro/aço, motores e geradores e veículos de carga.
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Semimanufaturados
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Os produtos semimanufaturados registraram forte queda, de 18,4%, passando de US$ 164,3 milhões para US$ 134,0 milhões. Puxaram essa baixa o óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-liga, ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, ferro fundido e celulose. Na comparação com o mês de agosto, a média diária das vendas nas duas primeiras semanas de setembro subiu 14,9%, passando de US$ 973,1 milhões para US$ 1,118 bilhão. Aqui, houve alta em todas as categorias de produto, com destaque para manufaturados (+10,5%), básicos (+21,2%) e semimanufaturados (+2,5%).
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A média diária das importações até a segunda semana deste mês (US$ 932,3 milhões) ficou 3,1% abaixo da média apurada em setembro de 2011 (US$ 962,5 milhões). Na primeira semana, segundo o MDIC, a redução havia sido de 11,2%. Pelos dados divulgados nesta segunda-feira, foram reduzidos gastos principalmente de combustíveis e lubrificantes (-36,2%), aeronaves e partes (-9,2%), borracha e obras (-8,6%), cobre e obras (-6,6%) e cereais e produtos e moagem (-6,3%). Em relação a agosto, porém, houve alta de 11,9%, já que a média daquele mês foi de US$ 832,8 milhões. Entre os itens de destaque estão combustíveis e lubrificantes (+41,9%), instrumentos de ótica e precisão (+29,1%), farmacêuticos (+19,8%), adubos e fertilizantes (+16,7%) e equipamentos mecânicos (+12,8%).
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Fonte: Estadão
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