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Exportador aposta na melhora do câmbio para impulsionar comércio

2 de janeiro de 2013

rnRoberto Giannetti da Fonseca avalia que moeda americana voltará a passar de R$ 2,30 durante 2013rn rn2012 é um ano que os profissionais envolvidos com o comércio exterior gostariam de esquecer.O principal mercado de manufa

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Roberto Giannetti da Fonseca avalia que moeda americana voltará a passar de R$ 2,30 durante 2013

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2012 é um ano que os profissionais envolvidos com o comércio exterior gostariam de esquecer.O principal mercado de manufatura do Brasil, a Argentina, diminuiu as importações em 20%.

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A China apresentou desaceleração e a crise internacional evitou que os empresários brasileiros aumentassem suas exportações no ano. Porém, 2013 se apresenta como um ano melhor. Seja pela recuperação americana, ainda que paulatina, ou pelo afrouxamento de algumas restrições argentinas. Para especialistas, no entanto,o fiel da balança será o relacionamento do Brasil com os países emergentes.

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José Augusto de Castro, presidente da Associação Comércio Exterior do Brasil (AEB), fica em cima do muro. Segundo ele, o produto com maior peso na pauta de exportação continuará a perder participação.

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minério de ferro, que representou 16% das exportações em 2011, valor que caiu para 12% em 2012, não deve alcançar mais os preços vistos há dois anos, principalmente pela desaceleração chinesa. “A própria Vale já não pretende investir tanto quanto previa porque já não enxerga um mercado tão aquecido quanto antes”, avalia Augusto de Castro.

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Outro ponto que desfavorece o produto brasileiro é o novo governo do gigante asiático, avalia Castro. “Sai o modelo pautado nos investimentos e entra o baseado no consumo. A pauta de importação muda significativamente com isso”, diz Castro indicando alguma oportunidade para produtos industrializados.

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Já Roberto Giannetti da Fonseca, diretor de Relações Internacionais da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp),avalia que o país pode se beneficiar da deterioração do real ante o dólar no próximo ano.

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Em suas estimativas, em meados de 2013 o dólar pode ultrapassar a barreira de R$ 2,30.“Isso devolve a competitividade perdida com a apreciação cambial”, explica. Segundo ele, a partir deste patamar, as exportações devem ganhar fôlego e as importações serão desestimuladas.

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Castro concorda que o dólar possa ajudar. “É o que chamo de campo de fôlego. Entre R$ 2,30 e R$ 2,40, empresários e governo terão tempo para trabalhar o comércio exterior”, diz.

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No principal mercado de produtos manufaturados, Giannetti espera um ano melhor, mas nada excepcional. “Perdemos 20% em exportações para a Argentina. Esperamos recuperar entre 5% e 10%. Indica uma retomada, mas ainda estaremos abaixo de 2011”, afirma.

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Evaldo Alves, economista da Fundação Getúlio Vargas, vê um crescimento na parceria com países emergentes e que isso será fundamental para o crescimento do comércio exterior brasileiro.

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“Potencial para ser um ano melhor existe porque China, Índia e Coreia do Sul estão retomando o crescimento”, explica o professor. Os países ocupam a primeira, sétima e décima primeira posição como os maiores compradores de produtos brasileiros.

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Alves avalia também que restrições a importações — ou protecionismo, como diz o professor — precisam ser eliminadas no próximo ano. “Será necessário devolver a confiança ao empresário. Ela foi muito arranhada este ano. Mesmo com o crescimento ruim de 2012, uma retomada da confiança pode promover uma tendência pró-ativa do empresário”, diz.

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Giannetti, defensor das medidas do governo para aumentar a competitividade da indústria nacional, avalia que as reduções na energia elétrica e dos juros, além das desonerações da folha de pagamento também podem dar fôlego às exportações.

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“Ainda faltará um longo caminho, principalmente na área logística. Temos toda uma agenda a ser cumprida, como a ampliação do reintegra e das desonerações para outros setores.Mas todas essas medidas já tomadas já estão ajudando as empresas”, comenta.

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Fonte: Brasil Econômico

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