Exposibram Amazônia 2012 é aberta no Hangar
6 de novembro de 2012
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Graças à indústria da mineração, o Pará é responsável hoje pelo segundo maior saldo da balança comercial brasileira, sendo o segundo maior Estado exportador do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais. O minério é hoje responsável por 92% das exportações paraenses. Hoje a cadeia do minério gera cerca de dois milhões de empregos no Brasil, sendo 232 mil empregos já criados no Pará e com perspectiva de geração de mais 113 mil até 2016.
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É em cima desses números grandiosos que começou ontem e vai até quinta-feira no Hangar- Centro de Convenções, a Exposibram Amazônia 2012, maior e mais importante evento mineral da região Norte, que reúne aExposição Internacional de Mineração da Amazônia e o 3º Congresso de Mineração da Amazônia. Além de promover negócios e disseminar informações sobre a indústria da mineração, tanto a exposição quanto o congresso vão apresentar ao público o compromisso concreto dessa indústria com a sustentabilidade.
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Para tanto foi reservado espaço de cerca de quatro mil metros quadrados dentro do Hangar com a participação de quase 100 empresas mineradoras e fornecedoras do setor.
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“A Exposibram Amazônia permite aproximar a indústria mineral e a sociedade, desmistificando o setor”, diz José Fernando Coura, Diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que promove o evento. Segundo ele, “se a mineração vai bem, o país vai bem”. “Não podemos ter vergonha dos recursos naturais que Deus nos deu. E o futuro da humanidade dependerá desses recursos, que abundam na Amazônia e aqui no Pará”.
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PROJETOS
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Durante quatro dias, os expositores irão mostrar a um público estimado em 15 mil visitantes os projetos que desenvolvem nas áreas de meio ambiente, tecnologia ou mesmo aqueles voltados para a melhoria das condições de vida das comunidades. “A sociedade precisa compreender melhor uma das principais atividades econômicas da região, responsável por manter o Pará no topo do ranking regional da geração de empregos nos últimos sete meses”, diz. “Queremos dar ao jovem formação, qualificação profissional e emprego, que é a face mais importante da indústria mineradora”, afirma Coura.
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O evento ocorre após o acordo fechado entre o governo do Estado e o setor mineral, que resultou na redução da alíquota das empresas referente à taxa mineral de três para uma Unidades Padrão Fiscal do Estado do Pará (UPF-PA). José Fernando Gomes Júnior, presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), que esteve presente desde o início das negociações, destacou a maturidade com o qual governo atuou.
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“O governo Simão Jatene sempre esteve aberto ao diálogo com as empresas mineradoras, mostrando amadurecimento institucional. Não existiu perdedor, mas apenas um ganhador que foi o povo do Estado do Pará, que vai ganhar emprego e renda. O governo Simão Jatene é um parceiro do setor mineral”, destacou.
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José Fernando disse que um dos grandes desafios é formar e qualificar mão-de-obra para atuar no setor. “O setor de mineração bate recordes de emprego a cada ano. Precisamos formar gente por uma questão da necessidade das operações. E estamos agindo. Apenas uma empresa associada ao sindicato formou 11 mil pessoas na região de Marabá”. Outra meta é fomentar, divulgar o setor mineral nas escolas. Para tanto, o Simineral promoveu o primeiro concurso de Redação da Mineração realizado em outubro com o tema “Mineração e Sustentabilidade Mineral: a mineração a serviço da sociedade”.
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Fonte: Diário do Pará