Mais de dez mil pessoas visitaram a quarta edição da Exposibram 2014, que se encerrou ontem no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. O Congresso de Mineração da Amazônia, parte do
Mais de dez mil pessoas visitaram a quarta edição da Exposibram 2014, que se encerrou ontem no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. O Congresso de Mineração da Amazônia, parte do evento voltada para pesquisa e capacitação, também foi considerado um sucesso por sua organização. Participantes elogiaram a atualidade dos temas debatidos, principalmente nas questões da licença social e da sustentabilidade, que permeiam cada vez mais o dia a dia das empresas de mineração, além do grande crescimento na atração de investimentos do Pará no setor mineral.
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O carro-chefe do evento realizado na Amazônia é sempre a sustentabilidade. Este ano não poderia ser diferente. Apesar disso, a agenda do congresso foi toda alinhada com a realidade da mineração na Amazônia, destacou o coordenador do evento e diretor de Assuntos Ambientais do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Rinaldo Mancin. De acordo com o feedback recebido por ele dos participantes, o painel sobre relacionamento com tribos indígenas, realizado no segundo dia do evento, recebeu muitos elogios. 25% da Amazônia são de terras indígenas e, na realidade, nós não sabemos nos relacionar com eles, disse.
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Mancin ressaltou que não se trata de minerar em reservar indígenas, e sim ter um bom relacionamento com as comunidades que estão próximas do projeto. Os índios também não querem mais o isolamento, por isso é importante que este diálogo se inicie, ponderou. Ele lembrou ainda os bons exemplos de conservação, como o da Vale, que minera na Floresta de Carajás. A área explorada pelo projeto é de quase 3%. Isso significa uma preservação de 97% da floresta. Se olharmos uma foto de satélite, veremos que a maior área verde daquele local é a da floresta preservada, destacou.
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Expositores mostraram produtos aos líderes das mineradoras
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Apesar do momento de crise para as empresas mineradoras e as incertezas do mercado de commodities, o evento excedeu suas expectativas. Agora o que nos limita é apenas o tamanho do Hangar. As empresas vieram e os expositores aproveitaram mais esta oportunidade para mostrar seus produtos aos líderes das mineradoras, analisou Rinaldo Mancin, do IBRAM.
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Mancin traçou ainda um cenário onde o Pará será o grande protagonista nacional no setor mineral, com previsão de receber 30% dos US$ 53 bilhões de investimentos privados calculados para o país em 2015.
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O potencial mineral do Pará ainda é desconhecido. Em Minas Gerais, por exemplo, não existem mais grandes jazidas a serem descobertas. Acredito que em 10 anos o Estado será o líder brasileiro do minério, previu. Segundo dados do IBRAM, dos US$ 15,8 bilhões em exportações totais do Pará em 2013, as indústrias de mineração e transformação mineral responderam por 88% desse valor, fazendo do setor o grande vetor de crescimento do comércio exterior paraense.
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Para o vice-governador do Pará, Helenilson Pontes, o grande desafio é fazer com que todos os frutos da atividade minerária sejam utilizados em melhores condições de vida e transformação social no Pará. Helenilson destaca que, cada vez mais, a balança comercial do Brasil depende das exportações realizadas pelo Pará. Enquanto o Brasil começa a gerar déficit, nós continuamos aumentando nosso superávit, ressaltou.
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A mineração está formalmente presente em 55 municípios paraenses, com 170 minas ativas. Até 2030, o Pará terá frentes de lavra em mais de 80 cidades e mais de 230 minas.
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Fonte: Jornal da Amazônia
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