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Ferrovia da Vale é a mais eficiente do país, segundo Ilos

28 de maio de 2013

Constantes investimentos da companhia na Estrada de Ferro Carajás (EFC) faz com que empresa supere a MRS LogísticaSer uma ferrovia dedicada foi urna das razões para a Estrada de Ferro Carajás ser considerada a concession&a

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Constantes investimentos da companhia na Estrada de Ferro Carajás (EFC) faz com que empresa supere a MRS Logística

Ser uma ferrovia dedicada foi urna das razões para a Estrada de Ferro Carajás ser considerada a concessionária mais eficiente do Brasil em 2013. O levantamento do Instituto de Logística e Supplv Chain (Ilos), da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ), mostrou que a ferrovia, por sua vocação para o transporte de minério de ferro, superou outras concessões no país que movimentam em seus trilhos a commodity e carga geral.

“Perguntamos a 100 grandes empresas qual a ferrovia mais eficiente e a EFC obteve 6,8 pontos, numa escala de 0 a 10. Ela vem numa crescente, justamente por se dedicar ao transporte de um produto. Isso lhe dá mais confiabilidade”, disse a diretora de inteligência de mercado do Ilos, Maria Fernanda Hijjar.

Maria Fernanda ressalta que essa eficiência está muito ligada à vocação que as ferrovias brasileiras têm para o transporte de cargas pesadas, como é o caso do minério de ferro e soja. Isso faz com que os projetos privilegiem esse tipo de transporte.

“Se compararmos o Brasil aos Estados Unidos, por exemplo, nossas ferrovias serão extremamente competitivas quando o assunto é o transporte de minério. Elas se especializaram nisso. Agora, no transporte de carga geral, contêiner, o país perde feio. Isso em função  de uma lnfraestrutura portuária deficiente e a falta de confiabilidade da via”, disse a diretora.

E foi essa baixa eficiência na movimentação de outras cargas que tirou da MRS Logística o titulo de melhor ferrovia pelo Ilos, que acumulava desde a primeira pesquisa. Em 2006, ela teve 7 pontos, em 2008 6,5 e no último levantamento, manteve os 6,5.

A companhia, que ainda tem no minério seu principal produto, tem projetos que priorizam a movimentação de carga geral.

O que a pesquisa avaliou também foi o índice de toneladas transportadas por quilômetro útil (TKU). Nesse quesito, a Estrada de Ferro de Carajás apresentou uma produtividade de 103 bilhões de TKUs transportados por seus trilhos, ao valor de R$ 19 por mil TKUs. A ferrovia registrou apenas quatro acidentes por milhão de quilômetro percorrido, um dos índices mais baixo do país, perdendo apenas para a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), também pertencente à Vale.

“Estamos em constantes investimentos para tornar a EFC mais competitiva. Uma das coisas é a operação do maior trem do mundo, com 330 vagões. Isso demandou investimentos em tecnologia e em melhoria de via”, disse o diretor de planejamento e investimentos da Vale, Fábio Brasileiro.

Os investimentos da Vale no sistema de logística norte até 2016,  é de US$15 bilhões para dobrar a capacidade de transporte de minério pela ferrovia, chegando a 260 milhões de toneladas. Até o próximo ano, a Vale vai aplicar US$ 4,5 bilhões para tornar a ferrovia capaz de transportar 150 milhões de toneladas.

A EFC tem 892 quilômetros de extensão, ligando a maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo, em Carajás, no sudeste do Pará, ao Porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Por seus trilhos, são transportados 120 milhões de toneladas e 350 mil passageiros por ano. ‘“Estamos em constante monitoramento da via através de uma central de controle para não parar a via e reduzir o número de acidentes”.

Estrada de Ferro Carajás superará volume da EFVM

Com todos esses investimentos, a Estrada de Ferro de Carajás (EFC) vai finalmente ser a maior ferrovia em tonelagem do país, superando a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Essa tentativa vem desde 2008, quando começou a operar o maior trem do mundo, uma composição com 330 vagões. Naquela época, a expectativa da Vale era de um transporte em 2012 de 225 milhões de toneladas. No ano passado, a EFC transportou pouco mais de 120 milhões de toneladas.

“Os investimentos em aumento de capacidade são feitos na EFC. O que fazemos na Vitória a Minas são aportes de manutenção para tornar a ferrovia mais eficiente. Não temos planos de operar, por exemplo, composições de 300 vagões”, disse o diretor de planejamento e investimentos da Vale, Fábio Brasileiro.

Nos investimentos de manutenção, segundo Brasileiro, estão a renovação da frota da EFVM e a melhoria da via permanente. O executivo adiantou que a Vale está em processo de troca dos dormentes de madeira por dormentes de aço, o que dá mais segurança e competitividade para a ferrovia. “Já temos 1 milhão de dormentes de aço ao longo da EFVM’, disse Brasileiro.

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Fonte: Brasil Econômico – SP

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