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Fertilizante de zeólitas reduz poluição e aumenta produtividade

29 de abril de 2014

Pesquisadores brasileiros desenvolveram um composto mineral que, usado como fertilizante, aumenta a produtividade agrícola e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ao meio ambiente.rnO uso de fertilizantes é uma das maiores preocupaç&o

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Pesquisadores brasileiros desenvolveram um composto mineral que, usado como fertilizante, aumenta a produtividade agrícola e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ao meio ambiente.

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O uso de fertilizantes é uma das maiores preocupações atuais dos ambientalistas – o chamado “paradoxo dos fertilizantes” indica que, onde não há falta, há excesso do produto.

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O novo fertilizante é feito de concentrados zeolíticos – zeólitas representam um grupo numeroso de minerais que têm uma estrutura porosa – sem adição de produtos químicos.

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Os pesquisadores brasileiros fizeram modificações nas propriedades superficiais das partículas de zeólitas para que elas pudessem fazer a troca de nutrientes, o que é grandemente otimizado pela característica porosa do material.

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Como o composto zeolítico faz a troca de nutrientes, ele capta o excesso e libera os nutrientes de forma lenta. “É como na alimentação infantil. Não adianta querer dar tudo de uma vez. Tem que dar aos poucos. A mesma coisa [se aplica] à planta, para ela crescer,” explicou a pesquisadora Marisa Monte, do Cetem (Centro de Tecnologia Mineral).

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Zeólita brasileira

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No processo, foi utilizada uma zeólita encontrada no Maranhão, que não é tão pura quanto as zeólitas de Cuba, por exemplo, mas cujas impurezas se transformaram em vantagem no caso do uso do material como fertilizante.

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“A mistura da argila promove uma boa capacidade de troca e faz com que [a zeólita] consiga usar esses nutrientes na agricultura,” disse Marisa.

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Outra vantagem desse material poroso é na irrigação. “Ele reduz em 50% a necessidade do ciclo de irrigação,” disse a pesquisadora.

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Nos testes agronômicos, o uso do concentrado zeolítico apresentou uma produtividade até 40% superior àquela obtida pelo uso de métodos convencionais de fertilização.

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Os concentrados zeolíticos, enriquecidos com nutrientes, foram testados como fertilizantes no cultivo de alface, tomate e mudas de frutas cítricas.

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Patente

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O INPI já deferiu o pedido da patente da “Composição mineral zeolítica”, descrita como um fertilizante de liberação lenta, produzido a partir de concentrados zeolíticos.

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De posse da patente, os pesquisadores têm intenção agora de comercializar o produto. Marisa informou que algumas empresas, entre as quais a Petrobras, já manifestaram interesse.

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Segundo ela, o novo fertilizante terá um apelo especial para a agricultura orgânica, por não utilizar produtos químicos.

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O trabalho contou com a colaboração de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

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Fonte: Site Inovação Tecnológica

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