Fertilizantes: Déficit brasileiro deve se manter até 2020
24 de janeiro de 2013
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O Brasil deverá continuar dependente da importação de matérias primas para fertilizantes, pelo menos até 2020, de acordo com o analista da CRU Paul Burnside, que realizou apresentação no evento Fertilizer Latin America 2013, realizado em São Paulo de 20 a 22 de janeiro.
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Segundo o analista, tendo em vista as taxas de consumo atuais (29,12 milhões t em 2012) e as previsões de crescimento para os próximos anos, de o Brasil terá um déficit de 3.3 milhões t de nitrogenados, 3,4 milhões t de fosfatados e 6,8 milhões t de potássicos. Para que tal déficit fosse zerado, seriam necessárias 6 a 7 novas plantas de amônia (com 600 milhões t de capacidade), 9 a 10 minas de fosfato (com capacidade média de 1 milhão t) e 4 a 5 minas de potássio com 2,5 milhões t de capacidade.
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Ele lembrou que hoje o parque brasileiro tem apenas uma mina de potássio, 8 unidades mineiras para produção de fosfato e quatro plantas de amônia. Para Burnside, embora o governo brasileiro esteja buscando alcançar a autossuficiência em fertilizantes no prazo de cinco anos, dificilmente isto acontecerá, mesmo que os projetos em implantação ou programados mantenham seus cronogramas.
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A importação de fertilizantes é um dos principais responsáveis pelo déficit da balança comercial de produtos químicos, que em 2012 atingiu o recorde de US$ 28,1 bilhões.
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Fonte: Brasil Mineral